O Mundial acabou, agora é só Europeu
Eliminado o Uruguai pela França e o Brasil pela Bélgica, restam só equipas europeias neste Mundial, que passa assim a uma espécie de campeonato europeu. Hoje saberemos a outra meiafinal, mas as quatro equipas são europeias (Croácia-Russia e Inglaterra-Suécia). Há uma velha lei que diz que os europeus ganham na Europa e os sul-americanos na América do Sul e essa regra, que já teve exceções, como todas as boas regras, confirma-se. A França ganhou ao Uruguai como tinha de ganhar, ou seja, com melhor jogo e com um pouco de sorte pelo frango de Muslera no segundo golo – há quem diga que foi problema da bola, mas não tem sido isso que se tem visto (embora estas bolas da fase a eliminar sejam ligeiramente diferentes). O Brasil perdeu perante uma Bélgica que pode pôr em campo a sua cultura de contra-ataque de toda a vida depois de Fernandinho ter marcado um golo na própria baliza. Foi pena porque este Brasil tinha quase tudo para ser campeão. Faltou uma ponta de sorte e faltou um Gabriel Jesus que fizesse golos (não fez nenhum em cinco jogos e foi sempre titular). A Bélgica teve a sorte do jogo, mas conseguiu jogar com as suas melhores qualidades: defender com muitos e atacar com alguns. Sendo que entre eles estava Lukaku. A vitória europeia, note-se, não é grande surpresa, se excetuarmos o Brasil. É que há uma diferença grande de intensidade de jogo entre estes, do Velho Continente, e os outros. Mesmo considerando que o Uruguai e a Argentina também só têm jogadores que estão na Europa, na seleção há um peso de dirigentes que se faz sentir e geralmente não é bom.
A Bélgica teve a sorte do jogo, mas conseguiu jogar com as suas melhores qualidades: defender com muitos e atacar com alguns. Entre eles, Lukaku