JOÃO FÉLIX LIMADO PARA DOIS POSTOS
A trabalhar com o plantel principal, o jovem médio-ofensivo de 18 anos está a ser trabalhado para o corredor esquerdo e o miolo ofensivo
Depois de na última época ter alinhado na equipa B e nos juniores, onde contribuiu para a conquista do título encarnado, o internacional sub-21 tenta aproveitar a oportunidade dada por Rui Vitória
Chamado por Rui Vitória para os trabalhos de pré-temporada, João Félix está a mostrar serviço ao treinador encarnado. O talentoso médioofensivo de apenas 18 anos não quer desperdiçar a oportunidade e ao que O JOGO apurou está a ser trabalhado para duas posições específicas.
Félix, que na última época alinhou pela equipa B e juniores (foi decisivo para o título de campeão), é visto como concorrente de Cervi no corredor esquerdo, sector em que está a ganhar mais rotinas. No entanto, não é só no flanco canhoto que João Félix adquire outras valências. Ligado às águias até 2022, o atleta que está blindado com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros também reúne características para assumir uma posição no corredor central, aquela que pertenceu a Krovinovic e, posteriormente, a Zivkovic, a partir do momento em que Rui Vitória optou pelo4x3x3,emdetrimentodo 4x4x2.
Com aptidão para ser estratega da equipa, em função das necessidades do clube encarnado, não é de excluir que João Félix seja utilizado como segundo avançado, se a opção recair num sistema de dois elementos na frente. Já internacional sub-21 português, João Félix é visto como uma pérola e nos últimos meses teve vários tubarões do futebol europeu interessados, casos de Milan, PSG, Mónaco, Manchester City, Manchester United ou Arsenal. Renato Paiva, treinador dos juvenis do Benfica, atesta a qualidade de Félix. “É o maior talento que nasceu no Caixa Futebol Campus. Trabalhei
“João Félix é o jogador com maior talento que nasceu no Caixa Futebol Campus”
Renato Paiva
Treinador de juvenis do Benfica
com ele no primeiro ano de Benfica e no primeiro treino com bola, ao fim de 15 minutos, eu e o meu adjunto olhámos um para o outro e dissemos ‘o que é isto?’”, disse o técnico à BTV. “Em termos de imprevisibilidade, nunca se sabe o que vai sair dali. Começou a jogar numa ala mas dizíamos-lhe que depois viria para zonas centrais, porque ali solto ele pintava a manta”, comentou.