HENRY PROVOCA RECEIO NOS... BLEUS
Já foi herói e campeão do mundo e europeu pelos franceses, hoje é técnico adjunto da Bélgica e adversário no jogo de amanhã, que vale uma final
Deschamps, selecionador gaulês, celebrou inúmeros triunfos ao lado do antigo avançado. Por isso reconhece: “É estranho porque ele é francês e vai estar no banco contrário.” Giroud preferia tê-lo do seu lado
Henry fez parte da mais bem sucedida geração do futebol francês, conquistando o Mundial de 1998 e o Euro’2000, além de ter perdido a final do campeonato do mundo em 2006. É também, com 51 golos, o melhor artilheiro de sempre dos bleus e foi um avançado notável. Contudo, amanhã, na meia-final entre França e Bélgica que vai apurar o primeiro finalista do Rússia’2018, Henry vai sentar-se no banco dos diabos vermelhos onde é adjunto de Roberto Martínez. Uma possível vantagem para os belgas que não deixa de causar receio nos franceses.
Didier Deschamps, hoje selecionador francês mas excompanheiro de Henry nos maiores êxitos da França, reconheceu:“Éestranhoporque ele é francês e vai estar no banco contrário. Teve uma carreira fabulosa como jogador e lançou-se nesta segunda vida que é complicada. Penso que a sua experiência é qualquer
Lukaku já assumiu que evolui com os conselhos de Henry, o adjunto de Martínez
Didier Deschamps coisa de importante para esta Bélgica.”
Os avançados Giroud e Mbappé comentaram também o auxílio de Henry aos rivais belgas, sabendo-se que Lukaku, nomeadamente, já assumiu que muito tem beneficiado dos conselhos do francês para melhorar os seus desempenhos. O dianteiro do Chelsea elogiou o compatriota mas sublinhou: “Ele faz o seu trabalho e bem, mas não podem ser campeões com ele. Ficarei feliz por poder mostrar a Henry que escolheu o campo errado. Mas, claro, preferia que estivesse connosco e me desse conselhos a mim e aos outros nossos avançados.”
Já Mbappé, que ainda nem era nascido quando Henry foi campeão Mundial em 1998 com 20 anos, assumiu: “Ele inspirou-me.Éumdosmelhores avançados da história de França, do Arsenal, Barcelona e Mónaco também. Foi um modelo, mas está do lado contrário, e vou dar tudo pelo meu país.”