Heróis querem mais no Catar
Seleção foi recebida por 24 mil adeptos no regresso a Moscovo
Sem o futuro definido, o técnico Cherchesov disse que foi graças aos fãs que a Rússia chegou aos “quartos” e espera que a equipa vá mais longe em 2022. Ignashevich acaba carreira
O facto de ter atingido os quartos de final, deixando para trás a Espanha nos “oitavos”, foi motivo para grandes festejos na Rússia, tendo em conta que no início da prova, nem os próprios adeptos acreditavam muito numa boa campanha da equipa orientada por Stanislav Cherchesov, dada a fraca campanha de preparação. Ontem, após o KO com a Croácia, os heróis, como a Imprensa local qualificou, chegaram a Moscovo e foram recebidos por 24 mil adeptos entusiastas. Situação que mexeu e muito com a emoção de Cherchesov, que apontou a melhores resultados no Mundial do Catar, em 2022.
“Estamos felizes por vos ver. Estivemos juntos, vocês foram o 12.º, 13.º, 14.º, 15.º e 16.º jogador.Éclaroquequeríamos ter ido mais longe, mas dentro de quatro anos, a nossa prestação vai ser melhor no Catar”, afirmou o selecionador russo, cujo contrato expira no fim do mês. Sem renovação assegurada, Cherchesov foi convidado para uma reunião no Kremlin com o presidente Vladimir Putin, informou a Imprensa local.
Presentes no palco gigante da Fan Zone do Mundial em Moscovo, todos os jogadores vestiam t-shirts com a inscrição “Jogamos por vocês.” Por entre agradecimentos aos adeptos, Sergei Ignashevich confirmou o ponto final na carreira. O central, que dia 14 celebra 39 anos, atingiu as 127 internacionalizações (nove golos), registo sem igual na seleção da Rússia.
Selecionador Cherchesov agradece aos milhares de fãs