O Jogo

Heróis querem mais no Catar

Seleção foi recebida por 24 mil adeptos no regresso a Moscovo

- PEDRO RIBEIRO

Sem o futuro definido, o técnico Cherchesov disse que foi graças aos fãs que a Rússia chegou aos “quartos” e espera que a equipa vá mais longe em 2022. Ignashevic­h acaba carreira

O facto de ter atingido os quartos de final, deixando para trás a Espanha nos “oitavos”, foi motivo para grandes festejos na Rússia, tendo em conta que no início da prova, nem os próprios adeptos acreditava­m muito numa boa campanha da equipa orientada por Stanislav Cherchesov, dada a fraca campanha de preparação. Ontem, após o KO com a Croácia, os heróis, como a Imprensa local qualificou, chegaram a Moscovo e foram recebidos por 24 mil adeptos entusiasta­s. Situação que mexeu e muito com a emoção de Cherchesov, que apontou a melhores resultados no Mundial do Catar, em 2022.

“Estamos felizes por vos ver. Estivemos juntos, vocês foram o 12.º, 13.º, 14.º, 15.º e 16.º jogador.Éclaroqueq­ueríamos ter ido mais longe, mas dentro de quatro anos, a nossa prestação vai ser melhor no Catar”, afirmou o selecionad­or russo, cujo contrato expira no fim do mês. Sem renovação assegurada, Cherchesov foi convidado para uma reunião no Kremlin com o presidente Vladimir Putin, informou a Imprensa local.

Presentes no palco gigante da Fan Zone do Mundial em Moscovo, todos os jogadores vestiam t-shirts com a inscrição “Jogamos por vocês.” Por entre agradecime­ntos aos adeptos, Sergei Ignashevic­h confirmou o ponto final na carreira. O central, que dia 14 celebra 39 anos, atingiu as 127 internacio­nalizações (nove golos), registo sem igual na seleção da Rússia.

Selecionad­or Cherchesov agradece aos milhares de fãs

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