Um quarteto fantástico
SELECIONADORES Vencedores de Mundiais são menos felizes em clubes
Dos 19 selecionadores campeões do mundo, apenas Beckenbauer, Scolari, Lippi e Del Bosque se destacaram nos clubes com títulos maiores na cena internacional bbb Dos 19 técnicoscam peões mundiais (só Vittorio Pozzo ganhou dois, pela Itália, em 1934 e 1938, únicos troféus da carreira), poucos tiveram sucesso nos clubes.
Franz Beckenbauer (RFA, Itália’90) ganhou a Bundesliga (1994) e a Taça UEFA (1996) peloBayern de Munique. S cola ri( Brasil, Japão/ Coreia ’2002) venceu duas Libertadores (1995, Grémio; e Palmeiras, 1999), além de títulos brasileiros, chineses e no Uzbequistão. Vicente del Bosque (Espanha, África do Sul’2010; e Euro’2012) arrecadou duas ligas (2001 e 2003), duas Champions (2000 e 2002) e uma Intercontinental (2002) pelo Real Madrid. Marcello Lippi (Itália, Alemanha’2006) tem o melhor currículo. Entre 1995 e 2003, pela Juventus: cinco Ligas, uma Taça, quatro Supertaças; e uma Champions, uma Supertaça Europeia e uma Intercontinental, as três em 1996. Além de uma Champions Asiática.
Alberto Suppici (Uruguai, Uruguai’1930), Sepp Herberger (Alemanha, Suíça’54) e Helmut Schon (Alemanha, Euro’72 e Alemanha’ 74) nada ganharam. Juan López Fontana (Uruguai, Brasil’1950), Vicente Feola (Brasil, Suécia’58), Aymoré Moreira (Brasil, Chile’62) – com passagem discreta por Boavista, 1972-74 e FC Porto, 1974/75 –, Alf Ramsey (Inglaterra, Inglaterra’66), o rei dos Mundiais Mário Zagallo (Brasil, México’ 70), que ganhou ainda como jogador (58 e 62) e adjunto (94), Carlos Alberto Parreira (Brasil, EUA’94) e Aimé Jacquet (França, França’98) ganharam alguns troféus nacionais. Enzo Bearzot (Itália, Espanha’82) apenas conquistou uma Serie B. César Luis Menotti (Argentina, Argentina’78) distinguiu-se do rival Carlos Bilardo (Argentina, México’86) ao ganhar três troféus secundários no Barcelona. Joachim Low (Alemanha, Brasil’2014) ganhou um campeonato e uma Taça na Áustria.