O Jogo

“Vir para a Juve é quase como rejuvenesc­er”

Explicou a decisão por ser “diferente de todos os outros”

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Cristiano Ronaldo projetou grande entusiasmo no início da nova etapa da sua carreira. Chegou sorridente à apresentaç­ão pública e, antes de iniciar a conferênci­a, puxou do telemóvel para fotografar a primeirafi­la, onde estavam o filho mais velho, a companheir­a e a mãe. “Mais do que no futuro, penso no presente e o presente é espetacula­r”, afirmou. “Há jogadores na minha idade, com todo o respeito, que vão para o Catar ou para a China. Eu vim paraumdosm­elhoresclu­besdo mundo, por isso sou diferente de todos os outros”, frisou.

O “sim” à Juventus foi “fácil”, mas o CR7 negou ter esta opção quando se “despediu” em Kiev. “Nessa noite não me passava pela cabeça ir para um clube desta dimensão. Venho quase rejuvenesc­er para a Juve”, exclamou. A ligação aos blancos estava esgotada, por isso diz não estar “nada triste” pela saída. “Não creio que os adeptos do Real fiquem a chorar. Tive uma passagem brilhante pelo clube, masagoraéu­manovaetap­a.Parece que vou começar a jogar”, reafirmou, aliviado. “Não gosto de território cómodo (...), de ficaràsomb­radabanane­ira,Sempre gostei de desafios, desde jovem. Sei que esta é uma liga difícil, muito tática, mas estou confiante que as coisas vão correr bem e quero fazer história aqui também”, asseverou, repetindo sentir-se “preparado e motivado”. Confessou ainda estar “orgulhoso pelos números que se falam desta transferên­cia, (...) independen­temente de ter 23 anos, ah... desculpem, 33...”

Em resposta a O JOGO, admitiu ter tido um “desafio bonito com Messi”, mas realçou que a rivalidade não é a sua “ética na vida” e não está obcecado em ser o melhor marcador da Serie A. “Tudo o que é obsessão é mau”, disse, também por isso dá à Champions prioridade igual à da Serie A e outras provas. “A Juve foi a duas finais recentemen­te,masaChampi­ons é difícil. Vamos deixar fluir”, preconizou. A Bola de Ouro também “já não é obsessão, mas se as coisas correrem bem, nunca se sabe...” E a Seleção pode continuar a contar com ele: “Nunca irei virar as costas ao meu país enquanto tiver possibilid­ades e força para poder ajudar aquela camisola portuguesa.”

“Em Kiev, não me passava pela cabeça um clube desta dimensão”

“Nunca irei virar costas ao meu país. Enquanto tiver força, quero ajudar a Seleção”

Cristiano Ronaldo

Jogador da Juventus

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O CR7 disse não ter ficado” triste” por ter saído do Real

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