Avenses testam contra-ataque
Erros defensivos equilibram jogo a duas semanas da Supertaça
“Um avião para voar tem de ter asas. A SAD está a fazer esforços...”
Luís Castro
Treinador do V. Guimarães
Jorge Filipe, na própria baliza, Amilton, Rodrigues e Pedro Henrique marcaram os golos de um jogo em que, pela primeira vez, o Aves acertou nas redes. E foi a primeira vez que o Vitória não ganhou
Num teste com bons períodos de jogo de parte a parte, os erros defensivos de ambas as equipas tiveram mais influência no resultado e ditaram um empate a dois golos. O Aves conseguiu mesmo acertar pela primeira vez na baliza nesta pré-época, e logo em dose dupla, enquanto o Vitória consentiu o primeiro empate depois de triunfos nos três primeiros jogos.
Como estava previsto, Luís Castro retardou as alterações no onze em relação aos testes anteriores, dando mais minutos a alguns jogadores, como Víctor García, Pedro Henrique, Joseph, Tyler Boyd e Davidson, que só saíram no decorrer da segunda parte. Uma opção que coloca este grupo próximo da titularidade. No Aves, ficou a ideia de uma evolução no rendimento da equipa em função dos jogos recentes, se bem que José Mota continua com bastante trabalho pela frente.
Com muitos adeptos do Vi- tória na bancada, o jogo começou praticamente com um golo na própria baliza de Jorge Filipe (3’) depois de um cruzamento rasteiro e intencional de Tyler Boyd, com o propósito de colocar a bola em Alexandre Guedes. O Vitória ficou ainda mais confiante, teve muita posse de bola e jogou sempre com os olhos postos na baliza avense, que estremeceu aos 16’ com um remate violento de Davidson à barra. Contra a corrente do jogo, o Aves chegou ao empate, depois de um erro de João Afonso, que deixou Amilton com espaço para fazer um chapéu a Miguel Silva.
Na segunda parte, o ritmo baixou à medida que os treinadores refrescaram as equipas e o conjunto avense colocouse em vantagem graças a um tremendo erro de Wakaso, que ofereceu o golo a Rodrigues, aos 79’. Injusto face ao rendimento apresentado pelas duas equipas, o resultado voltou a ficar nivelado pouco depois, quando Hélder Ferreira cobrou um livre milimétrico para a cabeça de Pedro Henrique, que, sem marcação, bateu Marco Pinto, aos 83’.