AVTO PROMETE ALEGRIAS AOS TRANSMONTANOS
O Chaves, sempre estruturado em 4x3x3, guardou o melhor para o fim, com uma jogada vistosa e o golo da vitória. O Tondela rematou mais, mas sem pontaria nem matador
Num jogo-treino já com ritmo elevado, o Chaves venceu o Tondela pela margem mínima, com um golo de Avto aos 89 minutos, a coroar uma jogada corrida pelo flanco esquerdo, com Bressan a assistir o ex-Académico de Viseu. Os transmontanos seguem nesta pré-época com uma derrota e duas vitórias, enquanto os beirões registam a segunda derrota seguida sem marcar golos.
Daniel Ramos lançou de início três reforços, o central Marcão, o médio João Teixeira e o extremo Ghazaryan e manteve-se sempre fiel ao 4x3x3. Pepa apostou em cinco reforços, o guardião Pedro Silva, o médio, adaptado a central, Jaquité, o lateral-esquerdo João Reis, o médio-centro Sérgio Pena e o avançado, cedido pelo Benfica, Arango e testou dois sistemas: 4x4x2 clássico, com Arango e Tomané na frente, e, na segunda parte, o habitual 4x2x3x1, terminando, como começou, com dois avançados, Sabbag e Pipo. O peruano Sérgio Pena abriu as hostilidades logo aos cinco minutos, mas Ricardo evitou o pior. Respondeu o Chaves por Ghazarian, com Pedro Silva a negar um golo cantado.
O Tondela mandou na primeira parte, utilizou as transições rápidas para chegar à baliza contrária e podia ter inaugurado o marcador por Arango, na marcação de um livre, obrigando Ricardo à defesa da tarde. Ambos os treinadores rodaram o plantel, com 21 jogadores utilizados pelos flavienses e 23 pelos beirões. O Chaves tomou conta das operações, carregou nos últimos cinco minutos e alcançou o triunfo mínimo na pior fase dos beirões, muito encolhidos,
“Encontrei um clube ambicioso. O objetivo é fazer uma boa época”
Luís Martins Jogador do Chaves “Nesta fase, o resultado é o que menos pesa. A equipa esteve bem” Miguel Cardoso Jogador do Tondela
com menos bola e incapazes de contrariar as investidas dos transmontanos. Apesar da sobrecarga física, própria da pré-temporada, ambas as equipas mostraram processos definidos, com mais circulação de bola por parte dos flavienses, enquanto os beirões redobraram a aposta nas surpreendentes transições ofensivas.