// Comissão Fiscalizadora e Bruno de Carvalho trocam acusações
Organismo atestou legalidade do regulamento disciplinar, mas ex-líder reforça processo irregular
“A Comissão de Fiscalização não cumpre os estatutos porque não é isenta nem é imparcial. [...] Não é legal.” A crítica – reforçada – é de Bruno de Carvalho, à saída da sessão de esclarecimento aos sportinguistas da Assembleia da República e visou, de novo, o organismo que o suspendeu preventivamente da condição de sócio via processo disciplinar; o mesmo que, horas antes da intervenção do ex-presidente do Sporting, emitiu um comunicado que reclama “legitimidade sufragado por decisões judiciais sucessivas”, explicando, também, que “o regulamento disciplinar que aplicou encontra-se em vigor desde a data em que foi aprovado”, no dia 17 de fevereiro. Bruno não concorda e replicou que o documento apenas passou a ter validade quando, recentemente, a “ex-Mesa da Assembleia Geral” – nomeia – registou as alterações estatutárias numa conservatória.
“Se por sua culpa as alterações estatutárias só foram colocadas na conservatória há poucos dias, o regulamento disciplinar não existe”, vincou Bruno, concretizando: “Continuam a insistir só porque houve uma providência cautelar de um juiz que diz que ‘provavelmente’ o regulamento está em vigor. Não está. Ninguém explicou ao juiz que na alteração dos estatutos, 50% foi para acomodar o regulamento. Se o tivessem feito, ele teria dito que o regulamento só estaria em vigor quando os estatutos estivessem.”
A concluir a sua intervenção à saída da sessão de esclarecimento, Bruno de Carvalho revelou ainda que desde que anunciou a candidatura à presidência do Sporting já viu interposta à mesma seis providências cautelares. Hoje, o exlíder visita o Núcleo de Condeixa e jantará em Coimbra.