THOMAS ESTÁ DEMOLIDOR

Camisola amarela repetiu a vitória da véspera e sai dos Alpes cada vez mais candidato. Dumoulin (Sunweb) continua a ser o principal desafio e Nibali (Bahrain) está fora devido a queda

Italiano recuperou à campeão, mas teve uma fratura numa vértebra e foi forçado a desistir. Froome tentou isolar-se, mas Thomas teve a boleia dos rivais para somar mais bonificações

É cada vez mais incontornável o nome de Geraint Thomas na Volta a França’2018. O galês da Sky vestiu a amarela em La Rosière e, com ela equipada, acrescentou-lhe o doce de repetir um triunfo em alto, desta feita no mítico Alpe d’Huez, uma montanha de categoria especial. O escudeiro de Chris Froome somou dez segundos de bonificação, mais quatro na estrada e ficou com 1m39s sobre o quatro vezes vencedor do Tour.

Alémdasubidafinal(13,8km a 8,1% de inclinação média), os ciclistas suportaram outras duas escaladas de máxima dificuldade – Col de La Madeleine e Croix de Fer –, que totalizaram 44 km de ascensão. Kruijswijk (Lotto-Jumbo), sexto na geral, atacou cedo e teve um avanço de seis minutos. A Sky endureceu a corrida e mandou os sprinters fora: Gaviria (Quick-Step), Greipel (LottoSoudal)eGroenewegen (Lotto-Jumbo) ficaram cortados em tempo. Quintana (Movistar) mexeu na corrida, mas pagou a fatura quando as pendentes começaram a doer. Bernal foi gigante na proteção a Froome e Thomas e rechaçou os ataques de Bardet (AG2R). Quando Kruijswijk foi ultrapassado, a quatro quilómetros do fim, Froome ainda tentou sair do grupo. Dumoulin (Sunweb) e Mikel Landa (Movistar) mantiveram a perseguição ao britânico e tudo se decidiuaosprint,noqualopassado de pista valeu a Thomas a terceira vitória no Tour. Ganhou o Critério do Dauphiné em junho e já levou dois dos mais importantes finais em alto. Está no topo da condição.

Nibali (Bahrain-Merida) seguiu esse ataque de Froome, mas acabou prostrado no chão devido ao contacto com uma moto da organização. Recuperou, cedendo apenas 13 segundos, mas foi ao hospital e viu confirmada uma fratura vertebral, que o arreda do Tour. “Aproveito por agora, mas estou a trabalhar para Froome, que é o melhor de sempre” Geraint Thomas