Pizzi a todo o gás vale 60 por cento
GOLOS Médio está a carburar em alta na pré-época, tendo feito cinco assistências e um dos dez tentos das águias em 218 minutos
Internacional português beneficiou da entrada de Gedson para ganhar maior liberdade e tem cumprido até várias posições no terreno. Além de 8, já jogou também como 10 e como extremo-direito
Com as portas de saída abertas, uma vez que o Benfica admite negociar a sua transferência, pela qual Luís Filipe Vieira exige 25 milhões de euros, Pizzi tem feito questão de mostrar a sua importância na estratégia de Rui Vitória e entrou com tudo na pré-temporada. Após uma época em que não conseguiu manter o nível exibicional do ano anterior, o internacional português tem deixado para já bons pormenores, reforçando ainda mais o seu peso na equipa, quer em termos de organização de jogo quer na participação nos golos do Benfica. Isto porque nos dez tentos marcados até agora pelas águias, Pizzi esteve em seis, ou seja, tem influência em 60 por cento dos golos: já marcou por uma vez e conta ainda com cinco assistências. Isto em 218 minutos, menos de dois jogos e meio.
Conhecedor profundo das ideias de Rui Vitória, Pizzi tem estado mais livre a nível tático em relação a 2017/18, percorrendo várias zonas do campo, beneficiando da presença de Gedson na zona intermediária. Ainda sem Gabriel ou Renato Sanches, que em 2015/16 “desviou” Pizzi para a direita, numa mudança estratégica que deu início à recuperação classificativa das águias, o técnico tem apostado no jovem atleta, promovido dos bês, algo que ajudou a dar outra vida ao camisola 21, que além de escapar mais ao choque tem feito várias posições.
Se diante do Sevilha foi utilizado mais como 8, frente a N apre dakeV.Setúb ala tu ou quer como 10 quer como extremo-direito, numa tentativa do técnico em, durante este período de testes, colocar Pizzi mais perto da zona de decisão. Versatilidade que Manuel Machado elogia. “Pizzi foi meu jogador no Braga e tem formação de corredor. Mas tem vindo a criar, e ainda bem que assim é, a capacidade para jogar como 8 e como 10. Tem polivalência no bloco ofensivo e isso permite dar saídas diferentes às solicitações do treinador”, refere o técnico a O JOGO, reforçando sobre a sua multiplicidade de funções: “É um desequilibrador e vai fazer a diferença seja em zonas interiores seja no flanco, onde poderá também dar profundidade.”
Em 2015/16, na primeira temporada de Rui Vitória na Luz, Pizzi foi “desviado” para a direita com a entrada de Renato Sanches para o onze, dando então início à recuperação da equipa
“Pizzi é polivalente no bloco ofensivo e isso permite dar saídas diferentes às solicitações do treinador” Manuel Machado Ex-treinador de Pizzi