Digressão para expandir
MARCA Presença na International Champions Cup serve, além de preparar a equipa para a nova época, para o clube tentar reforçar o seu nome e valor em terras norte-americanas
Águias desenvolvem estratégia para se afirmarem nos Estados Unidos, mas ainda em países como China ou Índia. Avião e autocarro que transportaram a equipa estavam personalizados e em inglês
Presente pela segunda vez na International Champions Cup, depois da estreia no arranque de 2015/16, o Benfica procurou afinar ao máximo todos os pormenores para se mostrar nos Estados Unidos da América, mercado visto na Luz como essencial para a expansão e crescimento da marca Benfica.
A comitiva encarnada seguiu para Pittsburgh num avião – o mesmo no qual já tinha viajado primeiro com destino a Birmingham e depois para Zurique – personalizado com o lema “We are Benfica” e com o símbolo do clube, e no qual se podia ler ainda “Benfi- ca Tour 2018”, tendo à sua espera um autocarro também ele preparado especialmente para a digressão por terras do “Tio Sam”. A exemplo do que sucedeu com a aeronave, também este tinha o lema “We are Benfica” assim como as cores dos encarnados e muitas estrelas, elemento da bandeira norte-americana.
Considerando que o mercado nacional está praticamente esgotado em termos de crescimento e fontes de receita, os responsáveis do clube apontam a países como Estados Unidos, China e Índia (ativos financeiramente e com grandes massas populacionais) como alvos a explorar e vitais para o futuro do clube, tendo desenvolvido uma estratégia para se afirmarem nestes mercados. Daí a preocupação em mostrar a marca e comunicar com os americanos na semana dividida entre Pittsburgh e Nova Iorque. “Faz sentido para o Benfica ter a sua marca em mercados de elevado potencial de crescimento, sejam emergentes, como os Estados Unidos ou a China, sejam consolidados, como a Europa. Sem uma presença efetiva de gestão em mercados críticos, o Benfica vai ter dificuldades em ser uma marca global”, reconheceu já no passado Nuno Gaioso, administrador da SAD encarnada.
“Sem presença em mercados críticos, o Benfica vai ter dificuldades em ser marca global” Nuno Gaioso Administrador da SAD do Benfica