TONDELA ASTUTO TRAVA VONTADE DA PANTERA
Organização defensiva dos beirões fez frente ao caudal ofensivo do Boavista, marcando um golo solitário na segunda parte, da autoria de Juan Delgado
Foi um torneio de préépoca, mas só o número de substituições feitas demonstrou isso. A alma e o querer de ambas as equipas esteve em campo, em alguns momentos bem acesa e audível. Com ambos os treinadores a optarem por dar descanso aos atletas que alinharam de início nos jogos da véspera, deixando-os para o segundo tempo do encontro, foi mais feliz Pepa, que viu a equipa fazer uso do contra-ataque para marcar e da solidez defensiva e organização para aguentar as investidas de uma pantera que procurou caçar o golo, sem sucesso.
Foi quase sempre o Boavista que teve a iniciativa de ataque, mas foi a astúcia dos ho- mens de Tondela que abriu o marcador. Num lance em que Miguel Cardoso ficou queixoso e a reclamar falta no meiocampo, Peña cruzou para Juan Delgado encostar, abrindo o marcador, aos 14’. O Boavista respondeu aos 19’, mas Gonçalo Cardoso chegou à bola em esforço e atirou para fora.
Na segunda parte, e já sem o criativo David Simão, o Boavista usou de músculo e da velocidade dos flancos para tentar abrir espaço na área do Tondela, mas esse foi sempre o ponto forte do grupo de Pepa. Nemo guarda-redes Pedro Silva, quando deixaram Fábio Espinho chegar sozinhoà área, se amedrontou e saiu bem, tal como esteve entre os postes.
O troféu foi entregue ao Tondela, mas os louros são para colher em maio de 2019, feitas as contas da nova época.
“Estávamos curiosos por defrontar o Boavista por tudo: pelos adeptos, pela intensidade que coloca em todos os jogos e a resposta foi boa” Pepa Treinador do Tondela