O Jogo

ÁGUIAS E LEOAS SOMARAM

ATLETISMO No segundo dia do Nacional de Clubes confirmou-se o poderio dos grandes de Lisboa. Braga entrou no pódio masculino

- AUGUSTO FERRO

Pela oitava vez consecutiv­a, o Benfica foi campeão masculino da I Divisão e o Sporting alcançou a mesma série no sector feminino. Na segunda jornada os seus êxitos nunca estiveram em causa

O triunfo dos homens do Benfica era o único que estava em causa na jornada complement­ar do Nacional da I Divisão, porque saíram da véspera só com cinco pontos de vantagem sobre os do Sporting, mas quando venceram as duas primeiras provas – martelo e 110 metros barreiras – o caminho para o sucesso estava escancarad­o.

No final da tarde, quando Pedro Pichardo entrou em ação no triplo, sem a pressão de ter Nelson Évora em prova (faltou por problemas físicos), a vitória estava consumada e o lusocubano contribuiu com a melhor marca do dia. “Só pensei na equipa. Era o principal, mas senti-me bem. Sempre participei como individual e senti que ajudei na vitória”, referiu Pichardo,quecomento­uainda a ausência de Nelson Évora: “Não sei o que passou com ele. Estou sempre pronto para qualquer despique.”

O Benfica venceu sete das 11 provas masculinas. A exceção foi o triunfo de Wilson Conniott, do Jardim da Serra, nos 800 m, que depois de ganhar 50 metros de vantagem na primeira volta, defendeu-se completame­nte de qualquer resposta, e três sucessos do Sporting, no qual se destaca o de Carlos Nascimento nos 200 metros, com recorde pessoal de 21,05s. O tripeiro derrotou o favorito Ricardo dos Santos por um centésimo e estava satisfeito. “Estou muito feliz por dar duas vitórias e na estafeta. Só não fiquei contente com a marca porque penso valer os mínimos. Cumpri o pleno para estaépoca.Fuicampeão­nacional de 100 m, ganhei aqui os 100 e 200 m e fiz mínimos para os Europeus. As metas foram todas cumpridas”, recordou.

Nos femininos, o Sporting deixou escapar duas provas, a da vara, porque Marta Onofre abriu com três nulos, a 4,00 m, e a dos 800 m para Marta Pen. Este triunfo e o do salto com vara permitiram às encarnadas ser segundas, com os mesmo pontos do Juventude Vidigalens­e, que não obteve qualquer primeiro posto. Marta Pen estava radiante: “A marca não é especial. Tive um pequeno percalço e fiquei um pouco assustada, mas quis vir ao Nacional de clubes ajudar a equipa. Optei por uma participaç­ão mais cuidada, mas quando se está bem está-se bem para tudo.”

PatríciaMa­monadeixou­Braga satisfeita com a vitória esmagadora­doleão–a50pontos do segundo – e com o seu desempenho: “Daqui saio a prometer o meu melhor. Estou a recuperar.Começoaest­arbem física e psicologic­amente.”

Para além dos crónicos campeões, merece destaque o terceiro lugar masculino do Braga, um feito inédito na história do clube. “Foi a primeira vez que competi por uma equipa. Foi bom ajudar o Benfica” Pedro Pichardo “Estou feliz por dar outra vitória ao Sporting. Este ano, cumpri o pleno a nível nacional” Carlos Nascimento “Saio daqui a poder prometer dar o meu melhor. Estou fim física e psicologic­amente” Patrícia Mamona

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