Castigos avançam em agosto
Bruno e Vieira arriscam de um ano de suspensão até à expulsão
Sousa Cintra sensibilizou o argentino, que cedeu e disse “sim” à pretensão do presidente de resgatá-lo após a rescisão. Assinatura esteve iminente, mas empresários não aceitaram a derradeira versão
Sousa Cintra insistiu com Battaglia, sentou-se mais do que uma vez com os seus representantes e chegou a ter alinhavado um acordo para o “resgate” do médio. Até ontem. Sabe O JOGO que a SAD e os agentes do argentino entraram numa autêntica guerra aberta, iniciada com a última versão do contrato que iria ligar o futebolista novamente ao Sporting, agora até 2023.
Segundo conseguimos apurar, foram feitas cedências de parte a parte desde que se discutiu pela primeira vez os moldes do regresso do futebolista, mas o Sporting compreendeu que acabou por ter muito mais abertura do que aquela que foi mostrada por parte dos representantes de Battaglia. Estes, por considerarem estar a proceder corretamente, suspenderam as conversas e se tudo não voltou à estaca zero... anda lá perto.
É verdade que durante largas semanas após o ataque à Academia, o médio não mais quis ouvir falar na possibilidade de continuar de leão ao peito; mas também o é que os sucessivos telefonemas de Sousa Cintra e do técnico José Peseiro, bem como os regressos de Bruno Fernandes e Bas Dost, o fizeram mudar de ideias. Aí, mandou travar todas as conversações que a sua intermediação mantinha com outros clubes – O JOGO, por exemplo, noticiou que o Celta formalizou o interesse no argentino – para dar primazia aos verdes e brancos. Queria ajudar o clube a recuperar de um momento difícil, apesar de ter vincado a necessidade de lhe ser garantida total segurança. Os agentes colocaram-se em campo e começaram a dialogar com a SAD, apresentando as pretensões do jogador, e o Sporting contrapondo com o que pode oferecer. Chegou a haver luz verde ao fundo do túnel, mas nas últimas horas as diferenças aumentaram... e muito.