O Jogo

Danny orgulhoso por voltar a casa conhecida

Aos 34 anos, sente-se pronto para continuar a jogar ao mais alto nível. Não pensa parar tão cedo e só quer ajudar o único clube que o poderia seduzir em Portugal

- CAROLINA RODRIGUES

“Apesar de ter recebido outras opções para seguir a carreira”, para o internacio­nal luso-venezuelan­o a prioridade foi para a concretiza­ção de um objetivo há muito definido: regressar a casa

Depois da calorosa receção que Danny teve na festa de apresentaç­ão do Marítimo, ontem foi a vez de o médio se estrear a treinar com os companheir­os e de falar pela primeira vez à comunicaçã­o social, para se declarar satisfeito pelo regresso àquele emblema, 14 anos depois: “Estou bastante feliz e muito orgulhoso por voltar a uma casa que bem conheço. Fui bem recebido pelos meus colegas, presidente e Direção. Espero ajudar a equipa a concretiza­r os objetivos para este ano e venho com toda a vontade e humildade para contribuir.” O luso-venezuelan­o, com 38 internacio­nalizações no currículo, contou que, apesar de ter “outras opções para seguir a carreira” fora do país, voltar aos Barreiros era uma meta que já definira há muito. “Sempre tive o sonho de voltar e sempre disse que a única equipa em Portugal onde poderia jogar seria o Marítimo. É o clube do meu coração e aquele onde comecei a jogar futebol. Por isso, chego com a mesma motivação e ambição para ajudar a equipa a ganhar”, afirmou.

Danny pensa prolongar a

carreira com a camisola do Marítimo vestida Para trás ficaram passagens pelo Dínamo Moscovo, Zenit São Petersburg­o e Slávia Praga. Apesar da longa permanênci­a no estrangeir­o e de fisicament­e muito distante da Madeira, Danny nunca perdeu de vista o clube onde fez a formação e de onde se transferiu para o Sporting (2002/03), antes de regressar aos Barreiros a título de empréstimo, voltar a Alvalade e daí saltar para a Rússia: “No passado, acompanhei muito o Marítimo. Sei que tem jogadores de muita qualidade e é uma equipa que joga muito bem. Apesar de o treinador e de as ideias terem mudado, a equipa continua a ser muito boa.”

Aos 34 anos, Danny garantiu que não espera terminar a carreira tão cedo – na época passada, fez 32 jogos e dois golos no Slávia Praga: “Ainda não penso em deixar de jogar. Fisicament­e estou bem, embora precise de alguns treinos para ficar a cem por cento. Por essa razão, espero trabalhar até quando conseguir.” “Venho com toda a vontade e humildade para ajudar a equipa a concretiza­r os seus objetivos” “Sempre disse que o Marítimo é a única equipa em Portugal onde podia jogar. É o clube do meu coração” “Apesar de o treinador e de as ideias terem mudado, a equipa continua a ser muito boa. Tem jogadores de grande qualidade”

Danny

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