Bernardo assume desilusão no Mundial
De regresso ao Manchester City, o internacional luso explica ter apreendido muito na Rússia e não vai cometer os mesmos erros no Catar
Bernardo Silva considerou ter “evoluído muito com Pep Guardiola” na sua época de estreia nos citizens. Salientou ainda que, na Premier League, os árbitros apitam menos que em França e Portugal
Bernardo Silva regressou na segunda-feira à noite ao ManchesterCity,juntando-se aos companheiros no estágio de pré-época a ser realizado nos Estados Unidos. E o internacional português não teve receio em assumir a desilusão, coletiva e individual, pela participação no Mundial da Rússia, onde a Seleção Nacional caiu nos oitavos de final, frente ao Uruguai.
“É claro que queríamos fazer melhor. Sabemos que podíamos ter feito melhor e não estamos felizes com isso. Para mim, foi a primeira grande competição que joguei por Portugal. Foi uma grande experiência”, começou por afirmar o avançado ao sítio dos citizens, reforçando: “O Mundial é uma competição diferente e foi muito bom ter estado lá, mesmo que a nossa campanha não tenha sido a que esperávamos. Pensámos que estávamos a fazer as coisas bem e passámos a fase de grupos. Jogámos contra o Uruguai, tínhamos muitas expectativas, mas infelizmente não conseguimos ganhar.”
Salientando ter aprendido muito com a prova, Bernardo Silva explicou o que espera para o próximo Mundial, no Catar, em 2022: “Foi realmente difícil. Os Mundiais são no verão e as equipas não estão habituadas a jogar entre si como na Champions, por exemplo. Foi uma grande experiência, aprendi muito. Espero não cometer os mesmos erros no próximo Mundial.”
O criativo considera ter tido uma boa primeira época no Manchester City – venceu a liga e a Taça –, está desejoso de conquistar mais títulos e considera ter “evoluído e aprendido muito” sob a orientação de Pep Guardiola. “Sou muito melhor jogador agora do que era há um ano”, explicou Bernardo, apontando a grande diferença da Premier para outras ligas: “Os árbitros não apitam tanto como noutros países, o jogo não pára tanto como em França ou Portugal. Essa foi uma grande diferença.”