“Tive convites de dois grandes no passado”
Nome dos interessados ficou guardado para José Fonte, que se formou no Sporting e esteve ligado ao Benfica antes de tomar aquela que garante ter sido a melhor decisão da carrei ra: rumar a Inglaterra
Ao longo dos anos que leva no estrangeiro, alguma vez foi confrontado com a possibilidade de voltar a Portugal?
— Sim, tive grandes possibilidades de regressar. Chegaram a existir algumas conversas, mas nada que tivesse passado para o papel.
Com algum dos três grandes?
— Sim, com dois.
Quer concretizar?
— Com dois… [risos].
Ao fim de todo este tempo, já encontra uma explicação para nunca se ter afirmado no Benfica?
— Foram opções dos treinadores de então. Na altura, tinha 23 anos e havia feito uma excelente meia época no V. Setúbal com o míster Norton de Matos, por quem tenho uma enorme estima, e não é só por ter apostado em mim. No en- tanto, o Benfica emprestoume mais seis meses ao Paços de Ferreira. Ainda fiz a pré-época seguinte, mas tive uma pequena lesão e voltei a sair para o Estrela da Amadora, onde fiz uma excelente temporada. Nesse momento, as esperanças de ficar no Benfica eram grandes, mas a oportunidade nunca surgiu. Acho que, se a tivesse tido, iria aproveitá-la. Mas são coisas do futebol. A única coisa que me restava era seguir o meu caminho. E foi então que tomei a melhor decisão da minha vida, que foi sair para Inglaterra.
Internacional português lamenta nunca ter tido uma oportunidade para se afirmar durante a passagem pelo Benfica