Dúvidas para o Aves só à frente
Maxi e Diogo Leite na defesa, Herrera no meio e só o ataque não está ainda definido para o jogo contra o Aves
Soares ou Aboubakar é a maior interrogação e nem o treinador deve ainda ter decidido. Do que Conceição não abdica é dos mais experientes. E é por isso que mesmo os mundialistas vão já a jogo
Sérgio Conceição já não tem dúvidas de quem joga na baliza, na defesa e no meiocampo. A menos de uma semana da disputa do primeiro troféu oficial da época – a Supertaça –, o treinador só ainda não definiu os quatro da frente. Ou melhor, sabe-se que Brahimi jogará na esquerda e que Marega tem lugar assegurado na equipa. Mas Soares e Aboubakar disputam um lugar, Otávio/Corona disputam outro. Ontem, no primeiro treino da semana, a equipa só fez recuperação. E hoje é folga. Mas amanhã recomeça o trabalho e arranca a última e decisiva fase para definições.
Começando pela defesa – e porque a baliza, sempre se soube, é de Casillas –, Maxi Pereira não demorou a ultrapassar João Pedro e vai ser o lateral-direito. No centro, a lesão de Mbemba comprovou a afirmação de Diogo Leite. Chidozie nunca foi o preferido do treinador e o jovem exFC Porto B ainda contra o Newcastle voltou a ter 90 minutos para ganhar ritmo e confiança. Sábado lá estará ao lado de Felipe. Alex Telles é óbvio na esquerda.
O início da pré-época mostrou Óliver Torres disposto a aparecer. Mas a chegada de Herrera e o crescimento de Otávio foram apagando o espanhol. Conceição é um homem de convicções fortes e vai manter o capitão, mesmo com menos tempo de trabalho e após uma operação ao nariz e orelhas. A verdade é que El Zorro não pareceu nada abalado no desafio com o Newcastle. Na frente restam, como dissemos, as dúvidas. A principal está entre Soares e Aboubakar, ambos com utilização semelhante na prétemporada e os mesmos jogos no onze desde que trabalham em simultâneo. Nos jogos mais exigentes nenhum marcou, mas o brasileiro pareceu sempre mais perto de o conseguir do que o camaronês. Quanto a Otávio/Corona, a interrogação terá mais a ver com a falta de ritmo do mexicano e a polivalência do brasileiro. A rever, também.