ATAQUE À CHAMPIONS SÓ COM UM REFORÇO NO ONZE
Rui Vitória aposta na estrutura da última época como garantia de maior rendimento para superar o Fenerbahçe. Das armas já adquiridas, Castillo e Ferreyra disputam o único lugar vago
A entrada de Svilar para a defesa das redes será a única novidade na estrutura defensiva, eixo do meiocampo conta com o promovido Gedson, Salvio e Cervi continuam nas alas e só o ataque muda
O plantel encarnado já recebeu sete reforços, comparativamente ao que disputou a época passada, aos quais se somam um regresso de empréstimo (Yuri Ribeiro) e dois promovidos da equipa B (Gedson e João Félix), masserá com uma aposta quase total na mão de obra que já estava em casa que Rui Vitória irá atacar a pré-eliminatória da Liga dos Campeões, que arranca dia 7 com a receção aos turcos do Fenerbahçe.
O técnico dos encarnados tem mostrado nos jogos de prétemporada que dá prioridade, nesta fase, à estrutura que já tinha montada e, por isso, tem apenas nos seus planos o lançamento, apurou O JOGO, de apenas um reforço no onze que tentará manter o Benfica na corrida pela entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Essa aposta única resulta do atraso registado na contratação de um médio de construção – os alvos são Gabriel, do Leganés, e Siliki, do Rennes – que possa discutir a entrada na equipa, mas também da avaliação que Rui Vitória tem feito ao elenco à sua disposição nesta fase da pré-temporada, considerando que o maior entrosamento e conhecimento das suas ideias pelo grupo da época passada potencia as hipóteses de êxito no primeiro grande objetivo da temporada.
Neste sentido, e fazendo uma análise por sectores, deverá ocorrer mudança na defesa das redes – Svilar ainda estará à frente de Bruno Varela e do reforço Vlachodimos –, com o quarteto de defesas que terminou a época – André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo –, protegidos pelo intocável Fejsa. Pizzi continua a ser o manobrador a meio-campo, tendo a companhia de uma novidade interna, o jovem Gedson. Salvio e Cervi (Rafa é outro triunfo a ter em conta) mantêm-se nas alas e, na frente, Ferreyra está a ser preparado, mas Castillo é outro concorrente de peso na sucessão inicial a Jonas, que tem perdido destaque nas opções técnicas (só arrancou no onze um dos cinco jogos realizados à porta aberta).