A INTENSIDADE DECIDIU
Poveiros foram superiores e controlaram o Moreirense durante quase todo o jogo. Já no balneário, Jeferson, do Varzim, sentiu-se mal e foi observado no hospital
Com um triunfo inequívoco sobre o Moreirense, o Varzim conquistou um lugar na fase de grupos da Taça da Liga e sem ponta de surpresa, para quem viu o jogo, superioDepois rizou-se a um adversário de escalão superior. Tratando-se de uma equipa da I Liga, os cónegos apresentavam-se à partida como favoritos, mas essa teoria nunca passou do papel, ao ponto de a equipa orientada por Ivo Vieira não ter criado uma única ocasião de perigo durante os 90 minutos. Uma exibição realmente pobre, sendo, porém, importante não retirar qualquer mérito ao Varzim, que foi competente em todos os sentidos e fez da entrega no limite uma arma fundamental para conseguir controlar os acontecimentos.
A derrota do Moreirense começou no seu guarda-redes, uma vez que Jhonatan cometeu vários erros na abordagem dos lances, como aconteceu no primeiro golo, quando saiu em falso e Stanley aproveitou para abrir o marcador. A três minutos do descanso, Pedro Nuno entrou na história do jogo com o primeiro remate do Moreirense.
Com as entradas de Chiquinho e Heri para a segunda parte, o Moreirense apareceu finalmente no meio-campo alvinegro e conseguiu ter bola, mas a defesa rival mostrou total concentração.
de ter perdido Bakaramoko, por lesão, Capucho teve de decidir entre vários jogadores que já acusavam o desgaste, optando, com sucesso, pelas entradas de Haman e Baba Sow. O Varzim passou a jogar em contra-ataque e não surpreendeu o 2-0, que surgiu num cabeceamento de Ruster a cruzamento de Baba Sow.
Já depois do triunfo, no balneário, o central poveiro Jeferson sentiu-se mal - levou uma bolada na cabeça durante o jogo - e foi conduzido ao Hospital Pedro Hispano, onde fez exames, e recebeu alta já à noite.
“Vitória de classe dos nossos jogadores”
Nuno Capucho
Treinador do Varzim “O Varzim teve mérito. Não criámos oportunidades”
Ivo Vieira
Treinador do Moreirense