António Filipe foi herói nos penáltis
Nunca o Chaves tinha estado na fase de grupos da Taça da Liga. No primeiro jogo pelo Desportivo, Daniel Ramos fez história
Nãoéa primeira vez que António Filipe brilha em situações de tu doou nada. O herói flaviense da4.ª eliminatóriada Taça de Portugal de 2016, que defendeu três remates dos 11 metros dos jogadores do FC Porto, mostrou que defender penáltis não é lotaria ou sorte. E, findos os 90 minutos, o guarda-redes adivinhou todos os lados para onde iam rematar os homens de Miguel Leal, ainda tocou no pontapé de Sanchez, e parou o tiro de Bertaccini, o quarto penálti do Arouca. Quando Ghazaryan confirmou a passagem à fase de grupos, a festa no relvado fez esquecer o jogo pouco intenso e equilibrado.
Na primeira parte, até foram os da casa a criar mais (do pouco que houve) perigo, com destaque para as iniciativas de Toni Gomes. O jovem avançado cruzou, fez triangulações e rematou, mas sem acerto. O Chaves podia ter aproveitado a má comunicação entre Deyvison e Rui Vieira, mas o remate de Eustáquio (34’) acertou no “meco”. No segundo tempo, o Chaves ganhou presença na área, principalmente depois da entrada de William, mais irrequieto que Platiny, obrigou Deyvison a aplicar-se, muitas vezes, cortando as jogadas. À maior pressão do Chaves o Arouca respondeu com organização defensiva, justificando o nulo no final dos 90 minutos.
Para além de fazer história na Taça da Liga, ao chegar pela primeira vez à fase de grupos, o Chaves estreou Mika, natural da cidade, somando também uma vitória da formação do clube.
“Estamos muito tristes por perder e agora é pensar no campeonato, que é o nosso objetivo principal” Miguel Leal Treinador do Arouca
“O António Filipe é uma mais-valia, estudou o adversário e sabíamos que nos penáltis tínhamos mais probabilidades que o Arouca” Daniel Ramos Treinador do Chaves