O Jogo

Jonas deixa-se levar

Darmian do Manchester United é o lateral negociado

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO SÉRGIO ANDRÉ

Sauditas do Al-Nassr oferecem mais do triplo do salário ao dianteiro e Benfica deverá encaixar 5 M€

O Al-Nassr, da Arábia Saudita, dá ao jogador 5,2 milhões de euros/ano. Por outro lado, e devido aos problemas que tem tido nas costas, Jonas também prefere uma liga menos exigente que a portuguesa

Jonas e o Benfica preparam-se para anunciar a separação quatro épocas depois, com o avançado brasileiro a ter nas mãos uma proposta financeira­mente irrecusáve­l da Arábia Saudita. Segundo confirmou O JOGO, o goleador maior das águias está de saída aos 34 anos, tendo em mãos uma oferta do Al-Nassr. O negócio está bem encaminhad­o e em breve deve ser oficializa­do, estando prevista a vinda a Portugal do empresário e irmão de Jonas. Entretanto, as redes sociais agitaram-se com o anúncio da saída iminente, chovendo pedidos encarnados para ficar e outros árabes... para assinar.

Tal como O JOGO revelara na sexta-feira, era intenção de Luís Filipe Vieira dar a Jonas mais um ano de contrato, ou seja, manter o goleador até 2020, mas a oportunida­de de última hora agora surgida modificou esse cenário. Principalm­ente porque o 10 encarnado tem aqui a possibilid­ade de auferir de um salário líquido anual de cerca de 5,2 milhões de euros (seis milhões de dólares), valor que mais do que triplica os 1,5 M€ que recebe na Luz atualmente. Perante esta nova realidade, Jonas e Luís Filipe Vieira sentaram-se ontem à mesa, tendo, ao que apurámos, o presidente dos encarnados aceitado as razões profission­ais do jogador, que vê aqui uma situação única. A juntarà questão económica há também as dificuldad­es físicas, aspeto não menos importante e que Jonas tem sentido desde a última época. As dores nas costas voltaram a afetar o rendimento do avançado na pré-época, tendo isso também pesado para que o brasileiro tivesse uma prestação mais discreta do que os reforços Ferreyra e Castillo, partindo como terceira opção para 2018/19.

O facto de não se sentir a cem por cento para manter o desempenho que fez dele um dos melhores jogadores do Benfica e da I Liga nas últimas épocas também facilitou a decisão de Jonas de rumar a uma liga fisicament­e menos exigente. Vieira terá, por seu lado, decidido não levantar entraves à saída do Pistolas. Apesar da sua ligação emocional ao Benfica, o jogador termina o vínculo em junho de 2019 e, não renovando, poderia assinar por outro clube e sair sem retorno financeiro nenhum. Neste caso, e mesmo por valores distantes dos 20 milhões da clausula de rescisão, as águias ainda farão um encaixe razoável por um atleta de 34 anos a caminho de ficar livre.

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