“Sérgio tem de rentabilizar os que há”
// Brahimi e Militão convocados // Corona entra no onze inicial
As indicações deixadas após um treino em que evoluiu quase sem limitações foram muito positivas. O jogador está convocado e, se não sentir dores hoje, vai manter o lugar no onze
Brahimi faz hoje um último teste para avaliar definitivamente a condição em que se encontra o tornozelo esquerdo, que sofreu uma forte contusão na Supertaça, contra o Aves. Se tudo correr de feição, e tendo em conta as últimas indicações, Sérgio Conceição deverá mesmo recuperar o internacional argelino para o jogo de hoje com o Chaves. Depois de ter passado a semana a fazer tratamento e trabalho no ginásio, o extremo apresentou ontem o tornozelo muito menos inchado e treinou praticamente a cem por cento. Dada a natureza da lesão de que padece, todas as precauções são poucas para que a dor não volte numa zona tão solicitada durante os 90 minutos. O treino de ontem foi um indicador muito positivo, mas é obrigatório realizar uma última prova de esforço. Se as boas sensações se mantiverem, o jogador fará mesmo parte das opções do treinador e provavelmente até como titular.
O regresso de Brahimi é uma boa notícia para Sérgio Conceição, que perdeu Soares na Supertaça e mantém Marega a treinar à parte e, portanto, de baixa para este encontro inauguraldo campeonato. Com ele na equipa, o treinador poderá manter um onze menos descaracterizado no ataque, bastando algumas afinações no
Brahimi parte para a quinta temporada no FC Porto e termina contrato em junho de 2019. Este ano rejeitou sair para o West Ham, que o abordou recentemente
coletivo. Otávio era a opção para a vaga na esquerda. Mas com o internacional argelino apto, o brasileiro pode formar dupla com Aboubakar no eixo do ataque ou jogar nas costas do camaronês, desenhando assim uma dinâmica próxima de um 4x2x3x1 para abordar o Chaves.
Com Brahimi no onze, o FC Porto ganha essencialmente um jogador com mais capacidade nos duelos individuais, como Conceição tanto gosta. Além disso, e mesmo podendo contar com Otávio no jogo interior, o extremo franco-argelino deriva muitas vezes da linha para dentro, para combinar no ataque com os homens mais adiantados, oferecendo outra dinâmica coletiva na procura do golo.