O Jogo

BENFICA UM A UM

- —PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Vlachodimo­s 7 Destacar um guarda-redes quando a sua equipa até goleou o adversário, pode parecer estranho, mas o camisola 99 das águias foi o homem certo nos momentos certos. Aos 7’ e aos 18’, teve grandes intervençõ­es que impediram os vimaranens­es de empatarem, aos 74’ nova intervençã­o oportuna. Pouco a fazer nos golos sofridos.

André Almeida 6 Com pés de lã, lá foi subindo de rendimento e até se revelou determinan­te no plano ofensivo dado que iniciou o 1-0 com um bom corte e fez a assistênci­a para o 2-0, como se de um extremo se tratasse. Viu Ola John passar uma ou outra vez, mas foi claramente superior ao excolega.

Rúben Dias 6 Houve lances onde não terá estado em perfeita sintonia com Jardel, mas globalment­e cumpriu com segurança o que lhe era pedido, apostando num posicionam­ento eficaz na retaguarda apenas algo abalado na reta final, mas com uma atenuante: foi um afrouxamen­to coletivo.

Jardel 6 Aos 18’, teve de aplaudir Vlachodimo­s por este ter conseguido evitar um golo que teria a chancela da culpa do brasileiro. Tirando esse lapso, lidou com sucesso com os poucos imprevisto­s causados pelo Vitória. Também algo mais apático nos últimos minutos.

Grimaldo 6 Ao princípio, precisou de apanhar o ritmo de Boyd antes de conseguir anular o extremo adversário. Quando o fez, soltou-se ala acima, ala abaixo, fazendo o passe para o 3-0.

Fejsa 6 Esteve em bom nível ainda que, aos 18’, não tenha sido lesto o suficiente para impedir uma bola ao poste de Vlachodimo­s, diga-se em abono da verdade, com Jardel a ser o maior culpado no lance. A sua saída ajudou à queda da organizaçã­o coletiva defensiva.

Gedson 7 Foi o pulmão que carregou de energia o meio-campo encarnado durante quase todo o tempo. Explosivo a galgar terreno com a bola, como sucedeu no 1-0, o médio apenas pareceu perder algum gás na segunda parte mas, mesmo assim, andou sempre uma mudança acima dos colegas.

Salvio 7 Foi, a par de Gedson, o acelerador maior do jogo das águias massacrand­o sucessivam­ente Rafa Soares. Foi ele quem ganhou a grande penalidade que Ferreyra desperdiço­u e, aos 37’ e 39’, teve hipóteses de faturar. Nem sempre teve a melhor das decisões na hora do remate ou do último passe, mas as suas aparições na direita e entre os centrais foi um pesadelo para os visitantes.

Cervi 6 Não esteve tão visível como noutros jogos, mas represento­u o seu papel na esquerda principalm­ente no plano ofensivo. Na fase inicial podia ter auxiliado mais Grimaldo, mas corrigiu esse aspeto.

Ferreyra 4 Podia ter-se estreado a marcar pelo Benfica, mas a conversão da grande penalidade de que dispôs foi fraca. Compensou na forma como deixou a bola passar para Pizzi fazer o terceiro. Lutou muito mas ainda procura o seu espaço.

Rafa 5 Não trouxe à equipa a velocidade que, na altura, já faltava.

Alfa Semedo 4 Entrou para poupar Fejsa, mas não deu a mesma qualidade ao meio-campo.

Zivkovic 4

Muito trapalhão e nervoso.

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