O Jogo

“IR CELEBRAR AO DRAGÃO É ALGO QUE NÃO SE ESQUECE”

Raúl Alarcón continuou ontem, com toda a equipa da W52-FC Porto, a festejar a conquista da Volta a Portugal. Ainda não pensa no tri e aguarda novo momento alto

- CARLOS FLÓRIDO

RAÚL ALARCÓN “Na próxima época espero não ter tantos azares. Vivi um ano difícil. No tri da Volta penso quando começar a trabalhar” “Estou habituado aos controlos antidoping. Vão a minha casa até nas férias. Por mim é igual. Cada um faz o seu trabalho”

Foi o terceiro triunfo consecutiv­o da W52-FC Porto na Volta e a equipa já tem hábitos nos festejos, como a noite de euforia em Sobrado e o almoço em Penafiel. Foi aí que O JOGO falou com Raúl Alarcón

Foi em equipa que venceu a Volta a Portugal e foi da mesma forma que a festejou. Raúl Alarcón não se separou dos companheir­os daW52-FC Porto nem na receção em Sobrado, que se prolongou noite dentro, nem no almoço de ontem, também ele uma tradição, no Café Royal de Penafiel, palco para uma tarde de entrevista­s. Cansado, mas sempre sorridente, o alicantino de 32 anos falou da Volta e não só.

Depois de Fafe, ainda foram a Sobrado. Como foi a festa?

—A festa foi bonita. Depois de Fafe, tive um jantar com os colegas de equipa e a seguir fomos para Sobrado, sentir o carinho de toda aquela gente e também das nossas famílias. As receções ali são sempre incríveis.

Foi especial ter Pinto da Costa no pódio de Fafe?

—Claro, é o presidente. É uma pessoa muito importante para nós e o apoio que nos foi dando durante a Volta teve muito significad­o. Eu e o Vinhas sentimos essa motivação.

As festas ainda não acabaram. Falta comer o Napoleão gigante e a ida ao Estádio do Dragão.

—O Ricardo, do Quintinos, tinha dito que, este ano, o bolo não seria de cinco metros, mas teria o dobro. Respondi logo que o tentaríamo­s comer. Temos de combinar o dia e levarei alguns amigos, que 10 metros é muito. Ainda não sei quando vamos ao Dragão, mas gostaria de repetira festa do ano passado.Foi espeta cu lar, dos melhores momentos que já vivi.Celebr arno Dragãoé algo que nunca esquecerei.

Acabou a época ou ainda fará mais corridas?

—Tenho de falar com o Nuno Ribeiro. O objetivo do ano está atingido e não sei se irei correr mais ou se posso descansar para a próxima época.

Que pediria para a nova época?

—Não ter tantos azares. Vivi um ano difícil, com quedas e lesões. Foi preciso superar momentos difíceis, física e psicologic­amente. Foi um pouco como o Rui Vinhas, que nesta Volta superou o seu azar com a força de vontade. No ciclismo podes estar bem fisicament­e que, se a cabeça não funcionar, não andas.

Não deseja o tri na Volta a Portugal?

—Para já ainda estou a celebrar este ano. Quando começar a trabalhar, pensarei nisso. No ano passado, fiz uma época muito boa, sem azares. Este começou mal e senti-o.

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