APETITE PARA GRANDES GOLOS VEM DE LONGE
No triunfo frente ao Portimonense, David Simão fuzilou a baliza de pé esquerdo e reforçou a tendência: ou marca de penálti ou marca do meio da rua
Desde que chegou à I Liga, em 2010/11, David Simão soma 23 golos, mais um pela seleção de sub-21. Dezasseis foram da marca dos 11 metros e sete de fora da área. A exceção foi mesmo o primeiro...
David Simão arrancou o campeonato com um grande golo de pé esquerdo, na vitória por 2-0 sobre o Portimonense. Foi o 23.º golo desde 2010/11, época de estreia na I Liga e serviu para reforçar uma tendência: o médio do Boavista ou marca de penálti ou marca de fora da área no que se pode apelidar de “golaços”. Curiosamente, o primeiro golo da lista éa única exceção que confirma a regra: em 2010/11, no triunfo por 3-2 do Paços de Ferreira em Braga (Taça da Liga), David encostou na grande área para o fundo das redes.
A partir daí, o esquerdino assumiu-se como especialista na marcação de penáltis – 16 convertidos – e remates certeiros de longa distância. Na marcação de livres, David tem três golos tirados a papel químico: falta no flanco direito e bola a entrar diretamente na baliza. Dois desses golos foram até no mesmo jogo, pelo CSKA de Sófia e o outro foi em casa do Benfica, ao serviço do Arouca. Se alargarmos a pesquisa ao percurso nas seleções jovens, encontramos outro golo de livre direto, mas em zona frontal. Os restantes golos, ao serviço do Arouca, da Académica e, agora do Boavista, foram obtidos com pontapés fortíssimos de fora da área, sem qualquer hipótese para os guarda-redes.