Lyon com vida dura por Rúben
Turma francesa subiu a parada, mas na Luz a intransigência é total nos 45 milhões de euros da cláusula
A exemplo do camisola 6, também Gedson, já a dar nas vistas, até pelo golo ao Fenerbahçe, tem a sua saída bloqueada, a não ser que algum emblema pague os 60 milhões estipulados no seu contrato
O Lyon não desiste de contratar Rúben Dias, mas a saída do central português para França esbarra nas intransigências financeiras dos encarnados. O “L’Équipe”, na sua edição de ontem, deu conta do aumento dos valores para a transferência do camisola 6, mas a oferta ainda não agrada às pretensões do presidente Luís Filipe Vieira. Também ontem, e como O JOGO já noticiara, o vice-presidente Varandas Fernandes confirmou que apenas por 45 milhões de euros, valor da cláusula de Rúben Dias, é que haverá saída. “O Benfica não está vendedor, mas obviamente há uma cláusula contratual, regras de mercado a funcionar e a vontade dos jogadores. Não se prevê a saída de qualquer dos nossos principais jogadores e que isto fique muito claro”, afirmou o dirigente, em conferência de Imprensa, em relação ao central, visto como um dos principais ativos da equipa e cuja renovação contratual está já prevista pela administração da SAD.
Varandas Fernandes disse igualmente que a situação de Gedson é semelhante à de Rúben Dias. “São duas grandes apostas do Benfica e são dois jogadores da nossa escola de formação. O Benfica é uma enorme empresa, de expressão mundial no futebol, mas não há vontade de vender. Compreendemos o enorme interesse nos novos talentos que, ano após ano, se afirmam na equipa principal, mas não contem com qualquer saída”, considerou.
Ao contrário dos dois jovens da formação, Varandas Fernandes abriu a porta à saída de Samaris, que tal como O JOGO revelou negocia a renovação para ser cedido ao Al-Hilal, de Jorge Jesus. “O Samaris sempre defendeu as cores do Benfica, mas se a equipa técnica decide dispensar o Samaris é porque há vantagens para a própria equipa”, disse.