Piqué por trás da nova “Davis”
Empresa do futebolista do Barcelona e a ITF viram ser aprovada uma mudança histórica
A partir do próximo ano, a Taça Davis, criada em 1900, terá um figurino diferente, reunindo as 18 melhores seleções numa semana e numa única cidade. Gerard Piqué ajudou ao “parto”
Com 71 por cento dos votos, o novo formato da Taça Davis foi ontem aprovado, na Assembleia Geral anual da ITF (Federação Internacional de Ténis), em Orlando, na Florida. Foi através da Kosmos, empresa dirigida e fundada pelo jogador do Barcelona, Gerard Piqué, que nasceu a ideia. A partir de 2019, a final, que encerrará mais uma edição da maior competição do ténis masculino por nações, será disputada por 18 seleções. Nesse primeiro ano, a prova terá lugar em Madrid ou Lille, de 18 e 24 de novembro. “Quero agradecer à Kosmos, pois juntos vamos assegurar um futuro mais brilhante para o ténis em todo o mundo”, congratulou-se David Haggerty, presidente da ITF até setembro do próximo ano, altura em que decorrerá a AG para eleger presidente e Direção, agendada para Lisboa, como anunciou ontem a Federação Portuguesa de Ténis. A nova Taça Davis vai ao encontro do desejo dos melhores tenistas, avessos a várias interrupções no circuito para se jogarem eliminatórias. Por outro lado, o acordo estende-se por 25 anos e implica um investimento de 3000 milhões de dólares, sendo uma boa parte aplicada no desenvolvimento das 210 federações existentes. “É uma honra fazer parte de um desporto que amo desde pequeno e este é um dos dias mais felizes da minha vida” Gerard Piqué