Chaves- Portimonense 2-0
O Chaves conquistou os primeiros três pontos com uma exibição redentora da goleada sofrida no Estádio do Dragão, dissipando dúvidas quanto à capacidade da equipa
O Portimonense não conseguiu reagir à vantagem dos locais fixada na primeira meia hora do jogo de estreia do árbitro André Narciso, ainda a precisar de algumas afinações
Daniel Ramos bem pode sorrir não somente pela vitória, mas pela reação do Chaves à goleada no Estádio do Dragão. A conversa de meia hora no primeiro treino da semana surtiu efeitos, tanto que se notou, assim que começou o jogo, que os flavienses estavam na disposição de mostrar aos adeptos, no primeiro jogo da Liga em casa, que o que se passou na jornada inaugural foi um deslize de percurso. Sim, não restaram dúvidas para quem esteve no estádio que o Chaves arregaçou as mangas e fez por merecer a vantagem. O golo surgiria na conversão de um penálti, que o árbitro André Narciso não hesitou em sancionar, mas quis consultar o VAR para ter a certeza de que o cartão amarelo bastava para penalizar Ewerton, por desvio da bola com a mão. O processo consumiu quatro minutos. Marcão fez as honras da casa e chutou para golo. Abriu-se a expectativa para ver o que faria o Portimonense, mas em três minutos Perdigão deu-lhe uma bofetada com um valente remate indefensável. E pronto, o 4X3X3 do Chaves impunha-se, facilmente, ao 3X5X2 da formação algarvia, ainda o cronómetro mal tinha dobrado a meia hora do jogo. O Portimonense deu alguns suspiros, nada que afligisse a coesão da defesa dos flavienses, nem Ricardo teve de suar mais do que o calor exigia.
O jogo ficou resolvido na primeira metade, porque as lateralizações do Portimonense não forneciam o gás necessário para dar impulsão aos homens mais adiantados, de modo a criar alvoroço na zona de finalização. A gestão estratégica não comprometeu o quede positivo for afeito até ao intervalo, nemo facto deter oferecido uma certa vantagem territorial aos algarvios perturbou o Chaves. António Folha ainda lançou argumentos ofensivos – Rafael Barbosa, Taofiq e Lazaroni – só que a tarde estava ganha pelos transmontanos.
“Vitória importantíssima depois de uma semana difícil. Ainda há aspetos a melhorar, mas estamos satisfeitos com o regresso à normalidade”
Daniel Ramos
Treinador do Chaves “Foram quatro minutos fatais. Entrámos bem e a equipa teve boas saídas, mas não chegámos ao golo. Tentámos reagir. Estamos tristes mas confiantes”
António Folha
Treinador do Portimonense