Eficácia de Uilton
O brasileiro aproveitou um lance feliz para desequilibrar o marcador. A Académica atacou mais, mas os castores defenderam-se bem
O Paços de Ferreira saiu aindamaiscandidatodeCoimbra depois de vencer um concorrente direto. Num jogo equilibrado, aos castores valeu a eficácia madrugadora de Uilton e a incapacidade ofensiva da Briosa, que acabou a jogar com nove. O Paços entrou praticamente a ganhar. Já depois de Luiz Phellype e Djoussé terem perdido boas oportunidades, um pontapé longo do guardião Ricardo Ribeiro desviou no corpo de Guima já no meio-campo contrário e deixou Uilton em posição privilegiada. O brasileiro não se fez rogado e bateu Peçanha.
Mais pragmáticos e objetivos, os comandados de Vítor Oliveira ficaram confortáveis, com a Académica, a partir daí, a assumir mais as despesas ofensivas, procurando criar lances perigosos, mas era notório que faltava mais presença na área, com Djoussé a tentar sozinho remar contra a maré e também a ser castigado com várias faltas. Só de bola parada, a Briosa era capaz de criar perigo e o resultado ao intervalo premiava a eficácia dos castores. O estado das coisas não se alterou muito após o descanso. Os anfitriões arriscaram na procura do empate, só que faltava sempre qualquer coisa, enquanto o Paços soube gerir. Carlos Pinto alargou a frente de ataque com Hugo Almeida, Marinho e depois com Júnior. No entanto, apesar de ter mais unidades na frente, faltou sempre uma maior dose de lucidez nos últimos 20 metros, pelo que as ocasiões foram escassas. Para piorar as coisas, a Briosa viria a terminar com nove, em virtude da lesão de William e da expulsão de Peçanha (Hugo Almeida foi para a baliza).
“O Paços foi eficaz. Marcou na única ocasião’”
Carlos Pinto
Treinador da Académica “Vitória justa. Fizemos o suficiente para ganhar”
Vítor Oliveira
Treinador do P. Ferreira