Mar premiou os poveiros
A formação de Nuno Capucho dominou e conquistou os primeiros três pontos da época. O Leixões continua sem pontuar e o presidente da SAD acabou fortemente contestado
“Só uma equipa com carácter consegue vir vencer a Matosinhos...”
Nuno Capucho Treinador do Varzim
“Equipa jovem. Muitos deles ainda não sabem o que é jogar no Leixões mas confio neles”
Filipe Gouveia Treinador do Leixões
Nuno Capucho foi ao Estádio do Mar com a lição bem estudada e conseguiu anular, quase por completo, a estratégia delineada por Filipe Gouveia que, desta forma, averbou a segunda derrota na II Liga, enquanto os poveiros somaram os primeiros pontos na prova.
Um Varzim a jogar em bloco compacto e a pressionar alto, impedindo a circulação de bola no meio-campo e, sobretudo, as transições rápidas que exploram a velocidade de jogadores como Kukula foram os ingredientes para impedir os leixonenses de criarem perigo. Mantendo a pressão, a intensidade e a paciência, o Varzim apenas teve de esperar 36 minutos para se colocar na frente do marcador, através de um cruzamento, na direita, de Mário Sérgio, a que Stanley, de cabeça, deu o melhor seguimento. O Leixões tentou reagir mas a equipa, denotando o nervosismo por ser a estreia caseira, perante um público exigente, nunca conseguiu pegar no jogo e até criar oportunidades claras de golo. Por outro lado, o Varzim, mais tranquilo, recuou as linhas e foi aguentando a vantagem com sucesso.
No final do jogo, Paulo Lopo, presidente da SAD leixonense, foi insultado e, durante a partida, foram exibidas tarjas nas quais se criticava o dirigente por integrar uma lista candidata à Direção do Sporting, acusando Lopo de falta de amor à camisola e de ver o Leixões somente como um negócio. “Postura condizente com um futebol mod€rno”, pôde ler-se nas bancadas...