O Jogo

JOÃO SOUSA VIVE PERÍODO DE CRISE

TÉNIS Ao ceder em mais uma primeira ronda, o vimaranens­e aumenta para sete os encontros perdidos consecutiv­amente. Pior, só em 2014!

- MANUEL PEREZ

No Open de WinstonSal­em, voltou a ser barrado à entrada, pelo sexto ano seguido. Já o acumular de resultados desfavoráv­eis nesta fase tem vindo a estender-se e está há sete encontros sem vencer

É preciso recuar quatro anos para se deparar com um dos (poucos) recordes mais negativos da carreira de João Sousa. Na época de 2014, a primeira a competir exclusivam­ente no ATP World Tour e no Grand Slam, perdeu oito encontros seguidos, desde a segunda ronda de Casablanca às primeiras de Monte Carlo, Barcelona, Portugal Open, Madrid, Roma, Dusseldorf e Roland Garros! Esta temporada, a (má) história está a uma derrota de ser reescrita; após os quartos de final em Antália, caiu à primeira em Wimbledon, Umag, Gstaad, Toronto, Cincinnati e, ontem, Winston-Salem. Neste evento norte-americano, o vimaranens­e e 67.º mundial, foi batido em dois apertados sets, 5-7 e 4-6, pelo italiano Andreas Seppi (49.º).

Winston-Salem é o torneio “pesadelo” de João Sousa – sexto ano seguido sem ganhar umaronda.Tevedoisse­tpoints na primeira partida e foi por um break abaixo que escorregou­nasegunda.Aliás,também não é por acaso que nestas últimas sete derrotas, o marcador registou sempre um indisfarçá­vel equilíbrio, voltando a ser obrigatóri­o recorrer de novo ao chavão das derrotas ocorridas nos detalhes.

“Posso afirmar que até não tem sido mau o nível que tenho exibido, mas fica um bocadinho longe daquilo que eu produzi nos últimos meses. É claro que fico triste por não estar a conseguir jogar a esse nível de que tanto gosto, mas também sinto que não estou a ser tão fiel ao meu estilo de jogo como num passado recente”, avaliou o minhoto, ciente dos maus reflexos que esta fase negativa lhe provocam: “Sem dúvida que a poucos dias do início do US Open a confiança não está em alta. Resta-me continuar a trabalhar, como sempre o temos feito, e procurar inverter o rumo dos resultados. Se possível, já na próxima semana.” Um sorteio (teoricamen­te) favorável, em Nova Iorque, será uma boa ajuda…

João Sousa diz que a confiança não está em alta “Sem dúvida que a poucos dias do início de mais um US Open a confiança não está em alta” “Os bons resultados não têm acontecido, mas espero que possam aparecer já na próxima semana”

João Sousa

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