O Jogo

Sérgio é o rei do desarme

TAD dá razão a Francisco J. Marques no caso da expulsão de Brahimi em Braga há duas épocas

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Escolhido para suprir a ausência de Danilo na parte final de 2017/18, o português duplicou a média de “tackles” neste arranque de temporada e apresenta uma taxa de sucesso de 83 por cento

Ninguém roubou mais bolas nas primeiras duas jornadas do campeonato do que Sérgio Oliveira. O médio assume-se como um dos pilares defensivos do FC Porto neste fase prematura da temporada, aproveitan­do ao máximo o estatuto de titular conquistad­o na parte final da temporada anterior, e apresenta-se como o rei do desarme na competição. As ações com o Belenenses foram decisivas para a ascensão ao trono, já que o internacio­nal olímpico português concluiu o encontro com oito “tackles” efetuados – com o Chaves “ficou-se” pelos quatro –, mais do que qualquer outro jogador durante os 90 minutos (mais os descontos). A média (6) de desarmes duplicou em relação a 2017/18 (2,9), quando o nome do jogador de 26 anos figurou na lista de 35 pré-convocados de Fernando Santos para o campeonato do mundo da Rússia.

Depois de duas temporadas com uma utilização intermiten­te – na segunda até acabou emprestado ao Nantes –, Sérgio Oliveira atravessa agora ummomentod­eafirmação­no FC Porto. O médio fixou-se no onze com a lesão de Danilo – até aí quase só era opção nos encontros com maior nível de dificuldad­e – e, com o amigo e principal concorrent­e ao lugar a entrar na reta final da recuperaçã­o, vai mostrando a Sérgio Conceição que não pretende perder o estatuto de que goza atualmente.

Resgatado ao Paços de Ferreira no começo da temporada de 2015/16, o jogador natural de Paços de Brandão passou o verão longe das notícias de mercado. O único rumor em que surgiu mencionado envolveu o Besiktas, mas nada capaz de o levar a deixar o FC Porto, que lhe fixou uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. O contrato, recordese, prolonga-se até 2020 e por enquanto não foram dados passos no sentido de uma futura renovação. A continuida­de deste rendimento, contudo, deverá alterar o cenário.

Depois de duas épocas com uma utilização intermiten­te – na segunda foi cedido ao Nantes –, o médio atravessa agora um fase de afirmação no FC Porto

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