Luís Castro ainda procura a referência goleadora
Treinador não repetiu o ponta de lança nos três primeiros jogos, tal como Pedro Martins fez na última temporada. Jogo com o FC Porto vai ajudar a dissipar as dúvidas
Numa altura em que Kléber continua a ser negociado pela SAD, Luís Castro já rodou quase todos os pontas de lança: Alexandre Guedes, Tallo e Welthon, este último titular com o Feirense
Luís Castro já trocou três vezes de ponta de lança em outros tantos jogos, um sinal evidente do arranque em falso do Vitória e consequente procura de novas soluções, mas também pode ser o reflexo das debilidades que o plantel oferece em termos de goleadores. Aliás, Kléber, do Estoril, continua a ser negociado, aguardando-se pela conclusão do processo, algo que não é estranho a esta alternância de jogadores na frente de ataque.
Coincidência ou não, certo é que Luís Castro está a seguir o mesmo caminho de Pedro Martins na temporada passada. O anterior treinador também mudou sempre o ponta de lança nos três jogos iniciais, uma decisão que mereceu reparos dos adeptos, sobretudo pela falta de rendimento apresentado pelos elementosescolhidos(Rafael Martins, Estupiñán e Texeira, por esta ordem). Depois das indicações deixadas nos jogos de pré-época, Luís Castro começou por escolher Alexandre Guedes para o primeiro jogo oficial da época, com o Tondela, para a Taça da Liga. A derrota e a ausência de golos terão levado o treinador a optar por Tallo para a deslocação à Luz, para a estreia no campeonato. Alexandre Guedes foi suplente utilizado nesse jogo e deixou boas indicações, pelo que passou a ser o candidato mais forte para atuar com o Feirense, anteontem. No entanto, o ex-avense nem sequer esteve no banco (tal como Joseph, foi preterido da convocatória não divulgada e viu o jogo na bancada de Imprensa) e Welthon foi a surpresa no onze, isto depois de ter começado mais tarde a época devido a lesão. Com Estupiñán lesionado (ver peça à parte) e ainda sem golos marcados pelos atacantes, Luís Castro vai repetir pela primeira vez, no Dragão, no sábado, um ponta de lança.
Luís Castro continua sem encontrar a solução para o ataque