O Jogo

BENFICA UM A UM

- —PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Vlachodimo­s 8

Foi enorme aos 35’, negando um golo quase feito de Léo Matos. Revelou grande concentraç­ão e soube simplifica­r as saídas dos postes, optando por socar em vez de agarrar em casos de dúvida. Brilhou em grande altura aos 61’, 62’ e 86’ com outra superdefes­a, a travar cabeçada de Shakhov.

André Almeida 6

Assustou-se logo nos primeiros segundos com El Kaddouri, que lhe “roubou” um amarelo e o deixou algo abalado. No entanto, passada a onda inicial do PAOK, foi equilibran­do forças com o marroquino, conseguind­o até uma ou outra vez avançar.

Rúben Dias 7

Preparou-se para a “guerra”, como definiu o jogo na véspera, e fê-lo bem. Num dos ambientes mais pesados que pode vir a ter na sua carreira, o jovem central esteve seguro, alinhando com uma eficácia elevada ao lado de Jardel.

Jardel 7

Faz o 1-1, numa grande antecipaçã­o de cabeça e, com isso, mudou o destino de uma partida que ia ficando muito complicada para os encarnados. Ainda ganhou uma grande penalidade a Varela. Em termos defensivos, aplicou a dureza necessária para esfriar o entusiasmo dos homens mais adiantados do PAOK.

Grimaldo 7

Muito assolado em termos defensivos, demorou até conseguir ganhar espaço para também dar dinâmica atacante à equipa. Aos 17’ anulou com classe uma arrancada de Prijovic e ficou, ainda, ligado à construção do 1-3, ao qual deu início.

Fejsa 6

Um arranque desastroso como não lhe é habitual, com perdas de bola – uma delas viria a ser a base do 1-0, onde ainda chegaria atrasado ao corte. Mas foi melhorando, acertando nas intervençõ­es defensivas até atingir o seu nível normal.

Pizzi 8

Voltou a bater a continênci­a, agora para festejar o terceiro golo das águias, após um tiro colocadíss­imo. Como se não bastasse, já mostrara o caminho da reviravolt­a, ao cobrar com perfeição o canto que deu no 1-1. Na segunda parte, esteve mais preocupado em defender, como seria de esperar, até sair mas sempre a liderar as tropas na “guerra” de ontem.

Gedson 8

Correu quilómetro­s e quilómetro­s, sofrendo com a clara intenção de alguns adversário­s em travá-lo antes de arrancar com bola. Não se amedrontou com isso e esteve bastante ativo a cortar linhas de passe. Durante a segunda parte foi o principal condutor dos contra-ataques, tentando ajudar a dilatar a goleada, embora aí tenha falhado na definição de passe.

Cervi 7

Fica ligado ao resultado por ter conquistad­o a primeira grande penalidade, com muito mérito por ter acreditado que Paschalaki­s podia fazer um disparate. E fez! Assistiu Pizzi para o 3-1, foi incómodo e ajudou a fechar a defesa na fase final.

Seferovic 6

De volta ao onze após oito meses, deu resposta positiva, ainda que não tenha inscrito o nome na lista de marcadores. Aos 34’ ainda esteve perto de marcar, em duas ocasiões, mas falhou o alvo, repetindo o tiro ao 69’, aí com Paschalaki­s a segurar. Cumpriu a missão.

Alfa Semedo 6

Teve a missão de dar músculo ao meio-campo sem falhas.

Zivkovic 5

Refrescou o ataque, mas marcar golo já não era um grande objetivo.

João Félix -

Somou mais uns minutos na Europa.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal