O Jogo

Prijovic remou a solo contra a corrente

- PAULO NUNES TEIXEIRA

Disposta em 4x3x3, a equipa do PAOK entrou pressionan­te, com destaque para os elementos nos flancos ofensivos e Pelkas, que procurou ser o construtor de jogo dos gregos. O ímpeto durou pouco, mesmo apesar de terem entrado a ganhar, e a linha defensiva acabou por não ser suficiente para suster o ataque encarnado. Na dianteira, Prijovic foi o jogador mais perigoso. Defesa Inseguro na maioria dos lances, Paschalaki­s borrou a pintura, ao cometer a grande penalidade que deixou as águias em vantagem por 2-1. No eixo da defesa, Varela teve uma noite negativa ao ser batido nas alturas por Jardel no 1-1, central que derrubou no início do segundo tempo para novo castigo máximo. O colega no eixo, Crespo, esteve uns furos acima. Nas laterais, Léo Matos revelou dificuldad­es e foi mesmo expulso, por duas faltas sobre Cervi. Vieirinha procurou subir no terreno e participou no lance do golo do PAOK. Meio-campo A robustez de Maurício e Cañas foi desaparece­ndo com o avançar dos minutos e o avolumar do resultado para as águias. Da dupla, que teve à frente Pelkas, jogador mais criativo e que evidenciou bom toque de bola, destacou-se o brasileiro, autor da assistênci­a para Prijovic e igualmente com boa meia distância. Shakhov entrou e quase faturou no final da partida. Ataque Aposta no onze no lugar de Léo Jabá, El Kaddouri fez da velocidade uma arma, principalm­ente na fase inicial, como Limnios no corredor direito, este, porém, sem o mesmo sucesso. Com movimentaç­ões interessan­tes no eixo ofensivo, Prijovic desequilib­rou com o golo inaugural – só teve de encostar para o fundo da baliza – e com o cabeceamen­to à barra no segundo tempo. Warda tentou mexer, sem êxito, enquanto Akpom perdeu margem de manobra com a expulsão de Léo Matos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal