Prijovic remou a solo contra a corrente
Disposta em 4x3x3, a equipa do PAOK entrou pressionante, com destaque para os elementos nos flancos ofensivos e Pelkas, que procurou ser o construtor de jogo dos gregos. O ímpeto durou pouco, mesmo apesar de terem entrado a ganhar, e a linha defensiva acabou por não ser suficiente para suster o ataque encarnado. Na dianteira, Prijovic foi o jogador mais perigoso. Defesa Inseguro na maioria dos lances, Paschalakis borrou a pintura, ao cometer a grande penalidade que deixou as águias em vantagem por 2-1. No eixo da defesa, Varela teve uma noite negativa ao ser batido nas alturas por Jardel no 1-1, central que derrubou no início do segundo tempo para novo castigo máximo. O colega no eixo, Crespo, esteve uns furos acima. Nas laterais, Léo Matos revelou dificuldades e foi mesmo expulso, por duas faltas sobre Cervi. Vieirinha procurou subir no terreno e participou no lance do golo do PAOK. Meio-campo A robustez de Maurício e Cañas foi desaparecendo com o avançar dos minutos e o avolumar do resultado para as águias. Da dupla, que teve à frente Pelkas, jogador mais criativo e que evidenciou bom toque de bola, destacou-se o brasileiro, autor da assistência para Prijovic e igualmente com boa meia distância. Shakhov entrou e quase faturou no final da partida. Ataque Aposta no onze no lugar de Léo Jabá, El Kaddouri fez da velocidade uma arma, principalmente na fase inicial, como Limnios no corredor direito, este, porém, sem o mesmo sucesso. Com movimentações interessantes no eixo ofensivo, Prijovic desequilibrou com o golo inaugural – só teve de encostar para o fundo da baliza – e com o cabeceamento à barra no segundo tempo. Warda tentou mexer, sem êxito, enquanto Akpom perdeu margem de manobra com a expulsão de Léo Matos.