Doença do beijo trava carreira de Cavendish
Britânico só anunciou uma “pausa”, mas aos 33 anos, e depois de duas épocas afetadas pelo vírus, parece difícil um regresso em pleno
Tendo corrido apenas um dia desde a sua eliminação na Volta a França, o sprinter descobriu que continua a ser afetado pelo vírus Epstein-Barr, infeção glandular conhecida por doença do beijo
Mark Cavendish tem 146 vitórias em corridas internacionais, com destaque para as 30 etapas ganhas na Volta a França, mas será difícil voltar a correr pelo recorde de Eddy Merckx, que além dos cinco triunfos à geral conquistou 34 etapas no Tour. O sprinter britânico anunciou ontem que terminou aépocae vai fazerum período de descanso, a conselho médico, não tendo prevista uma data de regresso.O natural de Manx, que corre pela Dimension Data, é afetado pelo vírus de Epstein-Barr, doença que já o afetara na época passada e se julgava curada.
Será difícil, aos 33 anos e depois de duas épocas demasiado fracas – uma etapa na Volta a Abu Dhabi no ano passado e outra na Volta ao Dubai desta temporada –, um regresso de Cavendish ao mais alto nível, embora o exemplo do corredor mais vitorioso da atualidade o possa animar: o belga Andre Greipel, que este ano somou mais cinco ao seu total de 153 triunfos, já conta 36 anos e continua a revelar-se veloz após 16 épocas.
“Apesar de ter bons números
“Esta época nunca me senti fisicamente bem e estou aliviado por saber o que tenho. Os médicos disseramme para descansar”
M. Cavendish
Dimension Data
em cima da bicicleta, esta época nuncame senti fisicamente bem. Sabia que algo não estava bem. Estou aliviado por os exames médicos finalmente mostrarem o que tenho”, revelou Cavendish, que em 2017 já estivera três meses sem competir, entre abril e junho, devido à que é mais conhecida como doença do beijo ou mononucleose.
Depois de um 2016 fantástico, com quatro etapas noTour a destacarem-se entre 10 triunfos, saberque não curou a doença não deveria ser um alívio para Cavendish.O seu regresso em pleno não vai ser simples.