MAXI ATACA “À RICARDO” MAS PERDE A DEFENDER
Problemas do FC Porto para travar Belenenses e V. Guimarães também passaram pelas dificuldades do uruguaio em fechar o flanco. Na vertente ofensiva, é uma cópia do antecessor
Média de desarmes e alívios de El Mono ainda
fica aquém da que o português apresentava, embora saia por cima nas interceções. No plano ofensivo destaca-se pelo número de cruzamentos
É no processo defensivo que Maxi Pereira mais terá de melhorar se quiser imolar o rendimentode Ricardo Pereira na última época. O uruguaio apresenta números bastante auspiciosos no plano ofensivo, criando praticamente os mesmos problemas que o internacional português provocava na última temporada, mas ainda não apresenta a mesma eficá
cia na hora de fechar o flanco direito. Aliás, as médias de El Mono nas primeiras três jornadas do campeonato nesta vertente do jogo até estão abaixo dasque habituou os adeptosdo FCPortoem2016/17e2017/18, por exemplo.
Uma boa parte – não única – da explicação para os problemas sentidos pelos dragões para segurar Belenenses e V. Guimarães passou por estas dificuldades que Maxi tem vindo a sentir no processo ofensivo. O uruguaio atacou sempre com acutilância, mas com o tempo foi perdendo fulgor a defender. Dois dos cinco golos sofridos pelos dragões nestas jornadas, de resto,
ficaram com El Mono na fotografia. Foi o caso do 2-2 com os “azuis do Restelo”, em que Keitaganhade cabeça nas costas ao uruguaio, e o 2-2 com os vitorianos, numa jogada em que Florent explorou o cansaço do portista para oferecer a Tozé a possibilidade de marcar.
Do outro lado do campo, Maxi é quase uma cópia do agora jogador do Leicester. Não só participa mais ativamente no processo ofensivo, como se percebe pela média de passes, como ainda cruza com maior frequência.Onúmero2 portista até já marcou um golo nesta temporada, mas, recorde-se, em jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.