SÁ RUMA AO OLYMPIACOS
Guarda-redes viajou ao início da noite de ontem para Atenas, onde hoje realizará exames médicos e assinará com o emblema do Pireu. Cedência dos dragões é válida até final da época
Pedro Martins conhece o internacional português dos tempos do Marítimo e aconselhou a contratação. Portistas resolvem, assim, um problema, mas ainda têm Saidy, Mikel e Bueno por colocar
José Sá vai representar o Olympiacos esta época. O negócioestáapenasdependente dos exames médicos, que serão realizados durante o dia de hoje, em Atenas, para onde o guardião já viajou ao início da noite de ontem. Ao que O JOGO apurou, o acordo entre o FC Porto e o emblema do Pireu visa um empréstimo até 30 de junho de 2019, altura em que os gregos terão de decidir se acionam a opção de compra do passe do internacional português, que há muito procurava um novo clube. Sá caiu drasticamente na hierarquia de guarda-redes dos dragões na parte final de 2017/18, não participou em qualquer jogo da pré-temporada devido a uma lesão e já sabia que muito dificilmente ultrapassaria Casillas, Vaná e Fabiano no leque de opções de Sérgio Conceição.
O FC Porto resolve, desta forma, um dos processos pendentes que tinha no plantel e permite a José Sá rumar a uma equipa onde poderá jogar com regularidade. O Olympiacos chegou a tentar o bracarense Marafona, mas, perante o volte-face motivado pela lesão
José Sá despede-se do FC Porto e assina pelos gregos do Olympiacos Caso de Bueno é complicado e o espanhol corre o risco de passar mais seis meses apenas a treinar na equipa grave de Matheus [ver mais na página 18], Pedro Martins deu ordens para avançar para o portista, que conhecia bem dos tempos do Marítimo. Jogando regularmente, como pretende, José Sá terá a oportunidade de sonhar com chamadas mais frequentes à Seleção Nacional, uma vez que fez parte do grupo que Fernando Santos levou para a Taça das Confederações em 2017 e foi chamado para alguns encontros de apuramento para o Mundial’2018.
Para hoje ficam por solucionar os processos de Saidy, MikeleBueno.Ocasodoavançado espanhol é aquele que, à partida, será mais complicado de resolver, podendo mesmo repetir-se o cenário da última época, na qual ficou seis meses apenas a treinar com a equipa B. O grande entrave a um negócio prende-se com o elevado salário que o dianteiro de 30 anos aufere, já que os dragões só admitem cedê-lo se alguém assumir os vencimentos. O lateral-direito suíço e o médio nigeriano ainda têm esperança de sair.
FUTURO