O Jogo

PARAGEM SERVE PARA DAR OBJETIVIDA­DE

V. GUIMARÃES Modelo de jogo de Luís Castro está a ser implementa­do. A bola parada está a sair bem e a dar golos, mas falta pragmatism­o ofensivo para criar lances de perigo

- BRUNO JOSÉ FERREIRA

Equipa vitoriana marcou mais fora – 5, dois golos no Estádio da Luz e três no Dragão – do que em casa, onde apenas faturou uma vez: na receção ao Tondela, na quarta jornada do campeonato

Afastado da Taça da Liga ao perder em casa com o Tondela no primeiro jogo oficial da época, o Vitória de Guimarães apenas volta a competir dentro de duas semanas. Luís Castro tem pela frente mais uma semana sem competição que é encarada como uma oportunida­de para cimentar processos na implementa­ção do modelo de jogo pretendido.

Uma das missões do treinador é aumentar a objetivida­de e o pragmatism­o da equipa, conseguind­o assim uma maior produtivid­ade ofensiva. Nos cinco jogos oficiais disputados até agora o Vitória conseguiu marcar seis golos, sendo que, curiosamen­te, cinco foram apontados fora; na Luz (dois) e no Dragão (três). Um registo assinaláve­l fora de portas, até pelos adversário­s, mas que de certa forma disfarça a produtivid­ade conseguida no Estádio D. Afonso Henriques.

Em casa, nos jogos em que teve maior domínio, o Vitória ainda só marcou um golo, de bola parada, o que atesta as dificuldad­es para criar lances de perigo, tal como admitiu André André recentemen­te. “Não temos criado os lances de perigo que queremos, podemos jogar um futebol bonito, mas com objetivida­de”, referiu. Outro dado que atesta a parca produtivid­ade é o facto de metade dos golos apontados pelos vimaranens­es ter tido origem em lances de bola parada.

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André André apela a um futebol bonito mas mais objetivo

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