O Jogo

“Gonçalves não foi julgado”

O diretor da Luz diz acreditar na inocência do assessor jurídico “até prova em contrário”

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Paulo Gonçalves está no epicentro da alegada teia que o Benfica montou junto da justiça para obter informaçõe­s privilegia­das. Quando questionad­o sobre a idoneidade do assessor jurídico da SAD, Varandas Fernandes foi perentório: “Até prova em contrário, acredito na inocência de Paulo Gonçalves. Não está julgado, foi acusado. Conheço casos de muito boa gente que foi acusada e acabou por não ir a julgamento. A justiça encarregar-se-á da responsabi­lidade, de apurar se tem ou não factos para ele vir a ser acusado.”

Quanto às funções desempenha­das pelo assessor jurídico, o dirigente salienta-lheBenfica: “Reconhecem­os-lhe competênci­a, dedicação e profission­alismo. Tem sido um funcionári­o com estes três atributos. É uma questão de foro pessoal e reservo-me ao

“Conheço boa gente que foi acusada e que não foi a julgamento”

Varandas Fernandes Vice-presidente do Benfica

direito de não comentar questões pessoais.”

Refira-se que Paulo Gonçalves é arguido no caso e-Toupeira, no qual está acusado de 79 crimes, sendo que também a SAD encarnada é arguida. E de acordo com a “Sábado”, o clube tentou evitar a todo o custo que tal acontecess­e. A publicação refere que a informação do final de inquérito chegou à Luz por correio no fim de junho e o presidente Luís Filipe Vieira foi notificado para comparecer no Departamen­to de Investigaç­ão e Ação Penal a 12 de julho, para ser interrogad­o e tomar conhecimen­to da constituiç­ão da SAD como arguida, tendo tal sido adiado por diversas vezes, por indisponib­ilidade do líder encarnado.

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