O Jogo

LPM assume comunicaçã­o

É um dos pelouros em que o novo presidente leonino, Frederico Varandas, se quer diferencia­r do seu antecessor. Com Nuno Saraiva e José Ribeiro de saída, deixa de haver diretor

- FILIPE ALEXANDRE DIAS MÁRIO DUARTE

Líder dos leões vai dar sequência à ligação mantida com a agência no decorrer de três meses de campanha. Ao que tudo indica, continuará a ser Gonçalo Vilela Santos o responsáve­l pela pasta em questão

Numa fase em que toma as rédeas ao clube de Alvalade e procura inteirar-se de aspetos que, por força das circunstân­cias, ainda não domina na sua plenitude, o novo presidente do Sporting, Frederico Varandas, tem no topo das prioridade­s um adas áreas mais delicadas no que ao seu mandato diz respeito: a comunicaçã­o. Ao que foi possível apurar, esta é uma das vertentes em que o ex-diretor clínico dos leões pretende diferencia­r-se de forma vincada do modelo e política preconizad­os pelo seu predecesso­r, Bruno de Carvalho. Assim, além de uma postura pública distinta do anterior presidente, conforme assumido mesmo perante os próprios jogadores na reunião mantida ontem de manhã na Academia (ver página 14), Frederico Varandas pretende instituir uma mudança de fundo ao não contemplar a figura de um diretor de comunicaçã­o, que tem vindo a ganhar uma preponderâ­ncia crescente no futebol português nos últimos tempos.

É nesse sentido que está a ser finalizada a cessação de serviços de Nuno Saraiva e José Ribeiro, responsáve­is pela comunicaçã­o durante o mandato de Bruno de Carvalho, desempenha­ndo os cargos de diretor e assessor de comunicaçã­o, respetivam­ente, mediante as devidas compensaçõ­es. A pasta da comunicaçã­o, ao que tudo indica, deverá continuar a cargo da LPM (agência de Luís Paixão Martins que trata da comunicaçã­o em Portugal de empresas como Bayer, McDonald’s, Coca-Cola ou Nike, entre outras), que lhe prestou assessor ia desde o momento em que assumiu ser candidato à presidênci­a do Sporting, renunciand­o ao cargo de diretor clínico, a 24 de maio. Gonçalo Vilela Santos, que tratou da sua comunicaçã­o desde o primeiro instante, deve manter o cargo.

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Frederico Varandas não quer diretor de comunicaçã­o

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