Henrique foi enganado
O defesa viu o Pafos rescindir o contrato de forma unilateral
O central garante a O JOGO que esteve “bem na préépoca”, mas a seguir começaram os problemas: primeiro foi afastado pelo treinador Steven Pressley, depois não foi inscrito
“Neste momento só penso em voltar a competir, uma vez que sou um jogador livre e não preciso de esperar pela próxima janela de transferências” – é desta forma que Henrique encara a situação que vive agora, depois do despedimento unilateral do Pafos FC, clube de Chipre pelo qual assinara contrato. Acabou por apenas cumprir a prétemporada. “O que se passou em Chipre foi uma desilusão, mas não sou caso único. No passado, outros jogadores que assinaram contrato com clubes de Chipre também foram enganados”, conta a O JOGO o defesa-central de 31 anos, que nas três últimas épocas representou o Boavista. A passagem pelo Pafos FC acabou por se revelar uma desagradável surpresa, assume Henrique: “Fiz uma excelente préépoca, mas a certa altura fui colocado de parte pelo treinador [Steven Pressley]. São opções técnicas que respeito. Só não encontro explicação para o facto de o Pafos FC não me ter inscrito e de mais tarde ter procedido à rescisão unilateral.”
Ultrapassada a experiência cipriota, o defesa de 31 anos pretende regressar o quanto antes ao futebol. “Quero voltar à competição e agarrar uma oportunidade num novo clube. Agora está tudo entregue ao gabinete jurídico do Sindicato dos Jogadores, ao qual agradeço o apoio prestado, pois diariamente tem sido uma grande ajuda nesta fase difícil da minha carreira”, refere ainda.