O Jogo

A II Liga explica-se em inglês

- POR ANDRÉ MORAIS

A paragem nos campeonato­s, para a competição de seleções, é a altura certa para se perceber como se explicam as classifica­ções parciais dos principais escalões de Portugal, decorridas que estão quatro jornadas. Na semana passada falámos de ações ofensivas bem-sucedidas, mas com foco na I Liga. Um dos melhores, a esse nível, do segundo escalão de Portugal é Chris Willock, extremo inglês que o Benfica resgatou ao Arsenal há pouco mais de um ano e que tardou a afirmar-se em definitivo. Para assumir a primeira equipa ainda faltará algo, mas a liderança do Benfica B na II Liga tem muito dele. Nesta compilação de índices ofensivos, percebe-se porquê. Com dois golos marcados e passes para outros tantos, o inglês esteve em dois terços do pecúlio total da equipa. O treinador, Bruno Lage, não abdicou da sua presença em nenhum dos 360 minutos decorridos na prova e Willock vai fazendo por isso, com um barulho ensurdeced­or pelos corredores. Reparem que quase duplica o número de dribles do segundo melhor da competição. E, se analisarmo­s a eficácia na ação, vem logo em segundo lugar. Na área, ninguém diz mais vezes presente do que o próprio, o que acaba por provar a omnipresen­ça. A cruzar, só o lateral do FC Porto B, Oleg, faz melhor, mas o benfiquist­a fica muito pouco atrás. Estes são números que justificam, em boa parte, a liderança do Benfica B. Mas há outros jogadores que se vão destacando e os rankings laterais completam este pequeno balanço das primeiras semanas da competição mais equilibrad­a em Portugal.

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