Críticas refutadas e corte reforçado
Castores acusaram os dirigentes do Aves de serem responsáveis pelos incidentes verificados na cidade horas depois do jogo
Através de um comunicado, o Paços de Ferreira garantiu o corte de relações pessoais com os dirigentes do Aves, assumindo e lamentando o desaparecimento da bandeira que estava hasteada
Sem espectadores no Estádio Capital do Móvel porque o jogo com o Aves decorreu à porta fechada, o encontro continuou a jogar-se fora das quatro linhas. Poucas horas depois do jogo, os avenses comunicaramo corte de relações com o Paços de Ferreira por ter sido roubada a bandeira do clube que estava hasteada no estádio, situação que os castores confirmaram e lamentaram, mas também pelos insultos a Wei Zhao, presidente do Conselho de Administração. Ontem, o Paços de Ferreira respondeu da mesma forma: através de um comunicado a refutar as críticas e a dar conta de que o corte de relações passa também a nível pessoal por entender que os dirigentes do Aves foram responsáveis pelos incidentes verificados horas depois do jogo, com destaque para a presença de sete adeptos do Aves que viajaram até Paços alegadamente para provocar desacatos .“Seria difícil imaginar que alguém pudesse contribuir pública e irresponsavelmente para que um grupo de adeptos com ligações ao clube em causa se fizesse deslocar ao centro da cidade de Paços de Ferreira e às instalações desportivas do nosso clube, ameaçando e atentando contra a integridade física quer de adeptos quer de atletas e dirigentes da formação do Paços de Ferreira e ainda causar danos em estabelecimentos comerciais da cidade”, acusou o Paços de Ferreira.
Os pacenses garantem que “a Direção do Aves necessitava de um qualquer pretexto para consumar a ameaça” efetuada antes do jogo”, mas por terem sido “surpreendidos pela forma correta e digna como foram recebidos, tornou-se necessário o recurso a
“A Direção do Aves necessitava de um pretexto para consumar o corte” Comunicado do Paços de Ferreira
argumentos falsos, sem fundamento, e pasme-se, colocando em causa quer o Paços de Ferreira, a Liga Portugal e as próprias forças policiais que negam veementemente a correspondência com a realidade dos factos que pretendiam criar fantasiosamente”. Por isso mesmo, os responsáveis dos castores responderam com “o corte de relações pessoais com todos aqueles que pela sua atuação e falta de sentido de responsabilidade contribuíram decisivamente para os factos ocorridos”.