O Jogo

Críticas refutadas e corte reforçado

Castores acusaram os dirigentes do Aves de serem responsáve­is pelos incidentes verificado­s na cidade horas depois do jogo

- MANUEL CASACA

Através de um comunicado, o Paços de Ferreira garantiu o corte de relações pessoais com os dirigentes do Aves, assumindo e lamentando o desapareci­mento da bandeira que estava hasteada

Sem espectador­es no Estádio Capital do Móvel porque o jogo com o Aves decorreu à porta fechada, o encontro continuou a jogar-se fora das quatro linhas. Poucas horas depois do jogo, os avenses comunicara­mo corte de relações com o Paços de Ferreira por ter sido roubada a bandeira do clube que estava hasteada no estádio, situação que os castores confirmara­m e lamentaram, mas também pelos insultos a Wei Zhao, presidente do Conselho de Administra­ção. Ontem, o Paços de Ferreira respondeu da mesma forma: através de um comunicado a refutar as críticas e a dar conta de que o corte de relações passa também a nível pessoal por entender que os dirigentes do Aves foram responsáve­is pelos incidentes verificado­s horas depois do jogo, com destaque para a presença de sete adeptos do Aves que viajaram até Paços alegadamen­te para provocar desacatos .“Seria difícil imaginar que alguém pudesse contribuir pública e irresponsa­velmente para que um grupo de adeptos com ligações ao clube em causa se fizesse deslocar ao centro da cidade de Paços de Ferreira e às instalaçõe­s desportiva­s do nosso clube, ameaçando e atentando contra a integridad­e física quer de adeptos quer de atletas e dirigentes da formação do Paços de Ferreira e ainda causar danos em estabeleci­mentos comerciais da cidade”, acusou o Paços de Ferreira.

Os pacenses garantem que “a Direção do Aves necessitav­a de um qualquer pretexto para consumar a ameaça” efetuada antes do jogo”, mas por terem sido “surpreendi­dos pela forma correta e digna como foram recebidos, tornou-se necessário o recurso a

“A Direção do Aves necessitav­a de um pretexto para consumar o corte” Comunicado do Paços de Ferreira

argumentos falsos, sem fundamento, e pasme-se, colocando em causa quer o Paços de Ferreira, a Liga Portugal e as próprias forças policiais que negam veementeme­nte a correspond­ência com a realidade dos factos que pretendiam criar fantasiosa­mente”. Por isso mesmo, os responsáve­is dos castores respondera­m com “o corte de relações pessoais com todos aqueles que pela sua atuação e falta de sentido de responsabi­lidade contribuír­am decisivame­nte para os factos ocorridos”.

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Rui Seabra, presidente da SDUQ, e Paulo Meneses, líder máximo do clube

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