O Jogo

Lesão de Jonas ataca Ferreyra

Filosofia Sem alterar a ideia de jogo da equipa em função do Bayern, o treinador encarnado pede perspicáci­a e mentalidad­e forte aos jogadores

- PAULO NUNES TEIXEIRA

Neuer elogia Vlachodimo­s: “É uma satisfação vê-lo aqui”

Rui Vitória “Precisamos da arrogância de querer ganhar”

“Com o Bayern, há que ser rigoroso e aproveitar os erros que o adversário possa oferecer”

Rui Vitória

Treinador do Benfica

Ontem, o treinador do vice-campeão nacional reviu os jogos anteriores com o Bayern disputados em 2016 e deseja que as águias repitam um jogo com a mesma inteligênc­ia tática

Reconhecen­do crédito a uma das melhores equipas europeias, Rui Vitória ambiciona os três pontos.

Como vai apresentar-se o Benfica nesta competição, depois da Taça da Liga?

—São competiçõe­s diferentes e aqui reside um opositor diferente, um adas melhores equipas da Europa, que normalment­echega muito longe nesta competição eé muito mo tiv antepara nós defrontá-los. É um adversário de muita valia e vamos enfrentá-lo com convicção e determinaç­ão, sabendo o resultado que queremos alcançar. Há poucas horas revia os últimos jogos com o Bayern e desta equipa estarão seis ou sete jogadores que jogaramcon­tra nós, sinal da qualidade e grande estabilida­de, algo que não retira em nada a nossa ambição.

Niko Kovac disse que conhece o processo ofensivo do Benfica. Como vai equilibrar a equipa?

—O meu colega conhece a estratégia do Benfica e eu conheço muito do valor do Bayern. O que pode fazer a diferença é sermos uma equipa personaliz­ada e que tem de respeitar o adversário, mas em determinad­os momentos ter a arrogância de querer ganhar o jogo e falo no sentido positivo da palavra. Temos de ser concentrad­os e inteligent­es nos caminhos a dar à bola e nos momentos com bola. Requer da nossa parte níveis de concentraç­ão muito elevados, uma mentalidad­e muito forte e a abertura dos jogadores para dizerem ‘eu quero jogar e mostrar as minhas capacidade­s’. Há que ser rigoroso e aproveitar os erros que a equipa adversária possa oferecer.

Será arriscado mudar o sistema ou manter o esquema habitual, frente a uma equipa como esta?

—Nós trabalhamo­s com ideias muito claras do que queremos fazer. Em qualquer jogo há sempre nuances para controlar as virtudes do nosso adversário, mas comigo não andamos a trabalhar há três anos, esteéo quarto, com ideias para depois impormos outras. A forma de estar em campo será a mesma e vai obrigar-nos a estar atrás do adversário em alguns momentos, como também nós vamos causar problemas ao Bayern. Temos de ser astutos e perspicaze­s na forma como vamos montar a equipa, mas não vamos mudar a equipa de maneira evidente, em função do adversário. Podemos ser penalizado­s, mas também podemos ser beneficiad­os com isso, porque acreditamo­s no nosso trabalho.

Disse que observou os jogos anteriores com o Bayern em 2016. Este Benfica está mais forte do que há dois anos?

—Muitas vezes, os jogos têm vida própria e levam-nos para desempenho­s melhores e piores. Nessa altura, houve riqueza tática nos dois jogos. Temos de ser outra vez fortíssimo­s do ponto vista tático e a nossa força reside aí. Temos de saber por onde nos quer atacar o adversário eporon detemos de atacá-lo. O que pode fazer adi ferençaé essa perspicáci­a. Fizemos doisgr andes jogos, seé melhorou pior, amanhã[ hoje] logo veremos.

Depois da campanha na época passada, há mais pressão por iniciar a prova com o Bayern?

—Há dois anos, chegámos aos oitavos de final, há três fomos aos quartos. Amanhã [hoje] é que importa. Acreditamo­s em nós e o passado pouco ou nada me diz. Temos de jogar com três equipas, agora é o Bayern e ficamos já despachado­s deste jogo.

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