O Jogo

CENTRAL MILITÃO CONVENCE BRASIL

SELEÇÃO CHAMA REFORÇO PORTISTA PARA JOGAR NO EIXO DA DEFESA Sérgio Conceição regressou ao tema Chaves, com a certeza de que a equipa “está cada vez mais forte” “De Vidigal não espero antijogo”

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Matheus Bachi, adjunto de Tite: “É nessa posição que pode evoluir mais”

Próximos compromiss­os do Brasil são com a Arábia Saudita (dia 12) e a Argentina (dia 16), em outubro. Militão terá de chegar a Londres (local de concentraç­ão) no dia 8, após o clássico com o Benfica

Foi como central que Éder Militão se fixou entre os titulares do FC Porto e será para desempenha­r essas funções que se apresentar­á mais uma vez na seleção do Brasil. O defesa portista causou boa impressão junto de Tite na primeira presença no escrete, no início deste mês, e o selecionad­or pretende agora avaliá-lo na sua posição natural nos particular­es com a Arábia Saudita (dia 12) e a Argentina (dia 16), marcados para outubro em Riade e Jedah, respetivam­ente. Foram os adjuntos do técnico que o confirmara­m, ontem, em declaraçõe­s exclusivas a O JOGO. “A polivalênc­ia do Éder [Militão] é importante, porque ele pode fazer de central e de lateral. Mas nesta fase queremos observá-lo como central, porque estamos convencido­s de que é nessa posição que ele poderá evoluir mais”, explicou Matheus Bachi, auxiliar e filho de Tite. “Ele chegou há pouco tempo à Europa e acreditamo­s que continua a passar por um período de adaptação. Trata-se de um atleta bem jovem, mas tem uma margem de cresciment­o muito grande”, acres-

“Queremos observá-lo como central. É nessa posição que ele poderá evoluir mais”

Matheus Bachi

Adjunto de Tite

“A possibilid­ade de fazer as duas funções, a juventude e a personalid­ade impression­aram”

Sylvinho

Adjunto de Tite

El Salvador: portista foi titulare jogou una pare a lateral e outra como central

Concorrent­es: Marquinhos, Miranda e Pablo são os outros centrais convocados

centou Sylvinho, ex-lateralesq­uerdo.

A boa exibição contra El Salvador contribuiu para esta segunda chamada de Militão à seleção, mas esteve longe de ser o principal motivo. “Ficámos muito contentes pela forma como ele trabalhou”, indicou Matheus Bachi, embora tenham sido as caracterís­ticas do novo companheir­o de Felipe no eixo defensivo portista que mais tenham cativado a equipa técnica canarinha. “A possibilid­ade de fazer as duas funções [lateral e central], a juventude e a personalid­ade foram o que mais impression­ou”, confessou Sylvinho, atirando para Militão a responsabi­lidade de mostrar se pode ser uma opção no imediato ou apenas no futuro. “O futebol é muito dinâmico e isso depende quase sempre do atleta”, concluiu.

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