“Missas” caçadas motivam repúdio
Referências à igreja intercetadas explicadas com o facto de Paulo Gonçalves ser católico
Vários dos emails do Benfica que vieram a público remetiam para o pedido de “padres para missas”, mensagens decifradas por “árbitros para jogos”, e, segundo o “Correio da Manhã”, a Polícia Judiciária intercetou mais mensagens, agora através do telemóvel de Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico dos encarnados, que poderão ser incluídas na investigação do caso dos emails. Segundo a publicação, foi através da aplicação WhatsApp que o advogado terá admitido: “Fomos hoje a Fátima ao terço.” O antigo funcionário das águias enviou outra mensagem com referências à igreja ao empresário Óscar Cruz. “Viemos à missa agora às 11h00, com o Justin.”
Fonte próxima de Paulo Gonçalves, acusado de 79 crimes no caso e-Toupeira, repudiou o conteúdo da notícia a O JOGO.“Ligarestasmensagens de cariz pessoal à arbitragem é um ridículo sem paralelo”, declara, descodificando os termos sobre a igreja com a fé do advogado, que cessou funções no Benfica esta semana: “O Paulo Gonçalves é muito católicoetodosossábadosàs11h00 e domingos às 11h30 vai à missa a Santarém [onde tem residência], sempre que pode. Naturalmente, refere que foi a Fátima à missa e outra em que foi o Justin Kelly, um dos seus melhores amigos.”
Paulo Gonçalves está acusado de 79 crimes pelo MP