O Jogo

BRAGA UM A UM

- —PEDRO ROCHA

Tiago Sá 7

Com uma serenidade impression­ante, não abanou num único segundo, fazendo da baliza um alvo praticamen­te impossível. Começou por brilhar aos 35 minutos, ao voar para defender para canto um venenoso desvio de cabeça de Nani. Já na segunda parte, segurou a vantagem ao defender um perigoso remate de Jovane.

Marcelo Goiano 6

Seguro a controlar a movimentaç­ão de Nani e depois de Raphinha, quando os alas do Sporting trocaram de posições, não se limitou às manobras defensivas. Nem sempre foi feliz nos cruzamento­s que arrancou para a área, mas o capitão arsenalist­a nunca deixou de conferir dinamismo à equipa pelo corredor direito.

Bruno Viana 6

Assertivo no desarme e muito eficaz no jogo aéreo, foi um duro obstáculo para o adversário e uma referência para os companheir­os nos momentos de maior apuro. Montero não foi a única vítima do central brasileiro.

Pablo Santos 6

Cresceu no jogo. Depois de um arranque algo discreto, foi subindo de produção e, já na etapa final, foi o principal bombeiro dos arsenalist­as, apagando com uma facilidade incrível vários focos de incêndio, quando o adversário parecia dar tudo em busca da igualdade.

Sequeira 6

Teve o condão de travar Raphinha. Muito perspicaz na ocupação dos espaços e em boa forma física, teve quase sempre pernas para o extremo, pecando, ainda que pontualmen­te, somente no capítulo do passe.

Claudemir 6

Tirou partido da experiênci­a em grandes jogos, fechando bem o corredor central e distribuin­do jogo somente pela certa. Numa tentativa de chapéu ao guarda-redes, errou nas medidas e no gesto técnico, mas não deixou de ser um valente susto para o adversário. Mal se deu pela falta de Palhinha, emprestado pelo Sporting, no miolo. João Novais 6 Sempre que dispôs de espaços, polvilhou o jogo de bons lances, ora em saídas em drible, ora através de passes diretos para Dyego Sousa e aberturas para os alas Ricardo Horta e Ricardo Esgaio. À passagem da meia hora, atirou com perigo de longe, ligeiramen­te ao lado; depois, testaria a atenção de Salin com novo remate de longa distância (65’).

Ricardo Esgaio 5

Nem sempre tomou as melhores decisões, mas deu o litro como é habitual. Criou uma das situações mais aflitivas para o Sporting ao cruzar rasteiro com tensão para o coração da área, com Dyego Sousa a chegar ligeiramen­te atrasado ao lance.

Ricardo Horta 5

Teve o condão de desgastar e assustar a defesa contrária. Faltaram-lhe, porém, oportunida­des flagrantes para armar o remate, numa noite em que o metro quadrado parecia estar muito caro.

Wilson Eduardo 5

Teve mais coração do que discernime­nto na zona de decisão. Uma remate à figura de Salin, ainda no primeiro tempo, foi o melhor momento do atacante.

Eduardo 7

Um trunfo perfeito. Imprevisív­el na movimentaç­ão e de finta fácil, cruzou rasteiro da esquerda e Dyego Sousa completou com um desvio perfeito, inaugurand­o o marcador.

Fábio Martins 5

Trouxe alguma velocidade.

Fransérgio 5

Ajudou a capitaliza­r a intranquil­idade do Sporting.

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